Às vezes, a melhor forma de resolver uma discussão conjugal é… caminhar! Um italiano de 48 anos, que preferiu manter o anonimato (provavelmente para evitar um “ponto sem volta” em casa), levou essa ideia a um nível absolutamente épico. Após uma acalorada discussão com a esposa, o homem decidiu que a melhor solução era pegar a estrada. Literalmente!
Com um espírito aventureiro e um par de tênis prontamente desatados, ele embarcou em uma jornada de 450 km a pé. A saga, digna de um filme de comédia romântica, começou quando ele saiu de casa com a intenção de “refrescar a cabeça” e acabou se tornando a sensação da polícia local.
Uma semana depois, por volta das 2 da manhã, enquanto a maioria das pessoas sonhava com suas preocupações diárias, nosso herói caminhante foi interceptado pela polícia em Fano, uma charmosa cidade no norte da Itália. A primeira pergunta que os oficiais fizeram foi: “Senhor, você está perdido?”. E a resposta? Um categórico: “Não, eu vim a pé, não usei nenhum meio de transporte!”
O homem, que provavelmente não tinha em mente um maratona da distância de Roma a Nápoles, impressionou as autoridades com sua média de 60 km por dia. Afinal, quem precisa de um GPS quando se tem a determinação de um verdadeiro caminhante?
Durante sua odisséia, o fugitivo da vida conjugal encontrou um inesperado espírito de solidariedade. Gente generosa pelo caminho lhe ofereceu comida e bebida, talvez em um esforço para garantir que ele não se tornasse um “homem do caminho” permanentemente. “Estou bem, só um pouco cansado”, disse ele à polícia, provavelmente pensando na maratona de conversas que o aguardava quando voltasse para casa.
Os especialistas em relacionamentos agora se perguntam: será que essa jornada foi um retiro espiritual ou apenas uma forma extremamente longa de evitar a lavagem da louça? Enquanto isso, o homem caminha para se tornar uma lenda urbana entre os que acreditam que a melhor forma de resolver um desentendimento é simplesmente sair de casa… e continuar saindo!
Moral da história: Na dúvida, não se esqueça de levar um lanche e, se tudo der errado, talvez um mapa. Quem sabe a próxima discussão não leva você a uma nova cidade?
Do Ver-o-Fato, com informações do ESGdoBrasil