O júri popular condenou o réu Renivaldo Monteiro da Silva a uma pena de 17 anos e 6 meses de prisão, pelo crime de homicídio qualificado. No julgamento, realizado no último dai 24, os jurados aceitaram os argumentos do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), representado pelo promotor de Justiça de Primavera e Termo Judiciário de Quatipuru, Gelvanny Trindade Lima.
Segundo os autos do processo nº 0801889-47.2023.8.14.0013, consta que o Renivaldo teria utilizado um gargalo de garrafa como arma branca contra a vítima Elson de Sousa de Castro, após os dois terem se desentendido em um bar, no interior de Capanema, na madrugada do dia 19 de junho de 2023. A vítima foi golpeada letalmente e não resistiu.
Segundo a tese sustentada pelo MPPA, o crime foi praticado depois de um dia inteiro de consumo excessivo de álcool e drogas pelo réu, que relatou que teria sido provocado pela vítima e por isso havia cometido o crime contra ela.
Entretanto, o júri reconheceu a culpabilidade do réu ao desferir golpes com a arma branca sem qualquer piedade contra a vítima, que não teve oportunidade de defesa mediante a circunstância de ataque.
Mediante os fatos apresentados, o Juiz de Direito Júlio Cézar Fortaleza de Lima, proferiu a sentença e determinou ao réu uma pena de 17 e 6 meses de reclusão em regime fechado. (Do Ver-o-Fato, com informações do MPPA)