Com o aumento da expectativa de vida, estudo mostra que 49% dos avós entre 50 e 70 anos ajudam financeiramente e estão muito presentes na educação de seus netos
A expectativa de vida aumentou e os hábitos também mudaram. Foi pensando nisso que a Play Pesquisa e Conteúdo Inteligente realizou um estudo para mapear a quantidade de pessoas que podem ser avôs ou avós no Brasil, principalmente das gerações de Baby Boomers e X.
O trabalho Os “novos” avós e as novas perspectivas para o envelhecimento, feito com quase 800 pessoas, das classes A, B e C de todo o país, pode ser lido na Plataforma Gente aqui . A projeção é que com esse envelhecimento da população, existam 73 milhões de possíveis avós no país.
A pesquisa mostra que 49% dos avós, entre 50 e 70 anos, ajudam muito financeiramente seus netos, em especial nas classes BC. Já entre os avós de 70 e 80 anos isso ocorre menos (59%). Na educação, os avós entre 50 e 70 anos também estão presentes (49%), contra 28% entre a faixa etária de 70 a 80 anos.
Muitas são as diferenças entre as gerações que o estudo aponta: a percepção dos netos sobre os avós da faixa etária maior (entre 70 e 80 anos) é de uma figura mais rígida, por vezes religiosa, que cozinhava mais e com presença maior aos finais de semanas. Já os avós entre 60 e 70 anos estão mais inseridos no cotidiano das famílias, dividindo os lares em muitos casos e participam mais das atividades diárias.
Contudo, de uma maneira geral, os dados mostram que a figura dos avós está relacionada à afeição, carinho e amor, independente da geração – 69% entre os avós de 70 e 80 anos e 92% entre os de 50 e 70 anos.
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