A Câmara Municipal de Belém aprovou nesta quinta-feira (27) o projeto de lei que extingue o programa de transferência de renda “Bora Belém”, que beneficiava cerca de 80 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.
A proposta foi aprovada com 21 votos, recebeu sete votos contrários e agora segue para sanção ou veto do prefeito Igor Normando (MDB).
A votação foi marcada por sete ausências e divisões partidárias. Entre os vereadores que aprovaram o fim do programa estão os parlamentares:
Adalberto Júnior (MDB)
André Martha (PSD)
Augusto Santos (Republicanos)
Fábio Souza (MDB)
Felipe Vinagre (UNIÃO)
Igor Andrade (REDE)
John Wayne (MDB)
Jorge Vaz (PRD)
Josias Higino (PSD)
Marcos Xavier (Republicanos)
Michell Durans (PSB)
Moa Moraes (PV)
Pablo Farah (MDB)
Pastora Salete (PSD)
Raquel dos Animais (PDT)
Renan Normando (MDB)
Roni Gás (MDB)
Túlio Neves (PSD)
Vitor Sales (UNIÃO)
Zeca do Barreiro (UNIÃO)
Zezinho Lima (PL)
Já os votos contrários foram de:
Ágatha Barra (PL)
Alfredo Costa (PT)
Marinor Brito (PSOL)
Mayky Vilaça (PL)
Néia Marques (PT)
Rildo Pessoa (MDB)
Vivi Reis (PSOL)
Não estavam presentes na sessão:
Bieco (MDB)
Blenda Queresma (MDB)
Eduarda Bonanza (PP)
João Coelho (PDT)
Lulu das Comunidades (PSDB)
Patrícia Queiroz (PP)
Rodrigo Moraes (PC do B)
Programa Bora Belém
O “Bora Belém”, criado em 2021 na gestão de Edmilson Rodrigues (PSOL), destinava entre R$ 200 e R$ 500 mensais a famílias em extrema pobreza, com um investimento municipal de aproximadamente R$ 5 milhões por mês. A decisão da Câmara gerou críticas da oposição, que classificou a medida como um retrocesso social.
Já os vereadores que votaram pelo fim do projeto, alegam que o programa é “eleitoreiro”, que não há critérios para escolher as famílias beneficiadas, e que cerca de 90% dos beneficiários recebem também o “Bolsa Família”, do governo federal.