Remo e Paysandu empataram no Mangueirão em um bom jogo de futebol do qual só faltaram gols. Na primeira etapa o Leão dominou, perdeu várias oportunidades e o bicolor foi apático. Veio a segunda etapa, o Papão foi melhor, dominou as ações da partida, mas a superioridade alvi-celeste não foi suficiente para balançar as redes. No frigir dos ovos e no ânimo das torcidas, um empate justo. A partida, nesta noite (3), no estádio do Mangueirão, valia pelo confronto de ida, da semifinal da Copa Verde.
O #Re-Pa772 foi o primeiro de quatro clássicos seguidos. Esta foi a primeira vez, até então, no século, que os dois times se enfrentam com essa frequência de jogos consecutivos. Os dois clubes vieram a campo em ótimo momento: venceram seus últimos jogos e se classificaram para a final do Parazão 2024.
A bola rolou e como todo clássico, o jogo começou nervoso, muito brigado, não tinha bola perdida. Mas com o Leão mais perigoso e melhor postado que o bicolor.
Até que a primeira grande chance do jogo foi remista e aconteceu aos 20 minutos. Ribamar recebeu belo passe de Marco Antônio, ficou de frente para o goleiro do Papão e chutou para fora.
Dois minutos depois, de novo ele. Ribamar recebeu dentro da área, novamente de cara pro gol, chutou de esquerda e carimbou o travessão do Papão. Quase o Remo abriu o placar. O Paysandu não conseguia jogar seu futebol.
O primeiro lance de perigo do alvi-celeste foi só aos 37 minutos. Biel cruzou na área, Nicolas deixou passar, Edinho chegou de frente para o gol, finalizou e Marcelo Rangel defendeu, no rebote. João Vieira ficou de frente para o gol, mas impedido.
Depois disso o tempo passou e o juizão apitou o fim da primeira etapa. Foram 45 minutos onde o Remo foi melhor, usou a velocidade e os toques rápidos, jogando as bolas nas costas dos laterais bicolores, sempre sendo perigoso, sobretudo com Ribamar. O meio de campo do Leão anulou os meias Vinicius Leite e Biel, que municionavam o artilheiro Nicolas, que passou fome pois não viu nem a redonda passar.
O Paysandu, por sua vez, foi lento, previsível e com seu meio de campo pouco criativo. Só só teve uma arma: fazer lançamentos longos para o seu centroavante Nicolas, que nada pode fazer diante de uma marcação dupla.
Papão, melhor
O segundo tempo começou e logo aos 10 minutos a grande chance do jogo para o Paysandu. Depois de um cruzamento vindo da direita, a bola foi pra Nicolas, que divide com o zagueiro azulino e a redonda sobrou para Rrobinho, absolutamente sozinho, de cara para o gol, mas o meia chutou mal e a bola foi pra fora. O Papão voltou melhor.
Dois minutos depois, de novo o bicolor chegou. Bryan cruzou na área, Nicolas cabeceou no gol e Marcelo Rangel fez grande defesa. Papão mudou da água para o vinho. Depois o tempo passou e o cansaço das equipes foi notório, houve muitas substituições e com o elenco bicolor mais forte. O Papão dominou as ações da partida, teve a posse de bola e as melhores oportunidades, mas sem chances claras.
E com isso foi o fim do jogo. A galera queria gols, mas paciência. Não deu.
Escalações:
Remo: Marcelo Rangel, Vidal (Thalys), Jonilson, Bruno Bispo, Nathan, Jaderson (Renato Alves;, Pavani (Ronald), Paulinho Curuá, Kevin; Ribamar (Ytalo) e Marco Antônio. Técnico: Gustavo Morínigo
Paysandu: Diogo, Edílson (Michel Macedo), Wanderson, Lucas Maia, Bryan Borges; Gabriel Bispo (Val Soares), João Vieira, Biel (Robinho), Edinho (Ruan Ribeiro),: Vinicius Leite (Elis Garcia) e Nicolas. Técnico: Hélio dos Anjos.
MELHORES MOMENTOS: