O estado americano de Wisconsin, considerado decisivo nas eleições presidenciais, em determinado momento teve sua apuração paralisada porque acabou a tinta da impressora que imprime o voto na região de Green Bay. Nem a eleição do DCE da UFPA é tão zoada quanto.
O pleito por lá tem um sentido, mas se torna tão complexo e complicado de entender que as vezes penso que quem fez a regra foi nossa ex-presidente Dilma Rousseff. Porque quem tem mais votos, não necessariamente vence, é preciso ter vitórias nos estados, mas em alguns deles a vitória não significa ganhar todos os delegados.
E nessa eleição houve votos pelo correio, até astronautas no espaço votaram. E tome demora, pesos diferentes e reviravoltas. Perder as eleições por lá deve ser horrível, porque tudo acontece a pequenas doses de sofrimento. Aqui não, morremos de bate e pronto.
Tal avacalhação só é superada pelo pós-chuva das 17:00 horas em Belém. Na chuva de quarta-feira, dia 04, você passou menos de 2 horas no ponto de ônibus. Você é privilegiado, sim. Se decidiu pegar um carro por aplicativo, pagou 22 reais em viagens que geralmente são 4,90. Foi Natal para os motoras.
Na avenida Assis de Vasconcelos caiu uma árvore imensa, dessas que com certeza presenciaram a belle époque. Os ônibus que por lá passariam desviaram para avenida Nazaré e Gentil. Aí já viu… virou o caos. Superou, proporcionalmente, as eleições americanas.
Já no Jurunas, muitos lugares se tornaram verdadeiros igarapés. A contramão virou única rota possível. E haja buzina. Saber atalhos era uma questão de sobrevivência para paz interior.
Em muitos lugares, como na Doca, os sinais de trânsito resolveram se esconder da chuva. Se não estavam apagados, estavam com o amarelo piscando. Uma zona, virou faroeste e imperou a lei do mais forte ou, em outras palavras, do motorista mais corajoso.
Nessas horas eu me pergunto para onde correram os amarelinhos que adoram fazer uma blitz.
Somem.
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