A Polícia Federal, em parceria com a Promotoria de Justiça Militar e da Corregedoria da Polícia Militar, prendeu um policial militar, que não teve o nome divulgado, na operação Boi de Piranha. O mandado de prisão foi cumprido no Centro de Treinamento da Polícia Militar, no distrito de Outeiro, em Belém, onde o acusado trabalhava.
Além disso, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra o alvo, suspeito de ter comprado maconha via Correios, onde foram apreendidos aparelho celular, pen drive e dois papelotes de maconha.
Segundo informações, uma das embalagens de maconha estava na casa e o outra, na carteira do militar. Antes de ser preso, ele já era alvo de procedimentos na Corregedoria da PM e na Promotoria de Justiça Militar, pela suspeita relacionada ao tráfico de drogas.
A investigação partiu da apreensão de cinco quilos de skunk – tipo de maconha mais concentrada feita em laboratório – no dia 10 de março, em uma agência dos Correios em Belém. A pessoa que foi buscar a encomenda foi presa em flagrante, sendo solta dois meses depois.
Ela disse que foi aos correios a pedido do policial militar, e que não sabia do conteúdo ilegal do pacote. Daí o nome da operação, Boi de Piranha, expressão que se refere a quando uma pessoa é submetida a um sacrifício para livrar outra. A possível participação de cada um, porém, continua sob investigação da Polícia Federal.
A droga havia sido encomendada do estado de Santa Catarina, em sete blocos de skunk dentro de uma caixa de papelão. O flagrante da PF, feito à época, foi em trabalho conjunto com a Receita Federal.