Políticos que se dizem e elegem como defensores dos animais em Belém não apareceram no sábado para prestar socorro a um cavalo muito ferido que foi abandonado pelo dono e morreu em uma rua do bairro do Jurunas. Informações ao Ver-o-Fato garantem que o animal tinha marcas de espancamento por várias partes do corpo.
Uma crueldade praticada contra uma animal que serviu a seu dono durante anos, em massacrante atividade, puxando carroça pelas ruas e avenidas da capital. Além de políticos, nenhuma autoridade se dignou a prestar atendimento ao cavalo, levando veterinário, ou mesmo para removê-lo para local onde pudesse receber tratamento.
“É uma vergonha, uma falta de humanidade desses políticos e dessas autoridades”, escreveu um internauta. “Nem vai ter inquérito, nada. E outros animais vão morrer e ninguém tomará providência”, afirmou outro.
A polícia civil diz ter aberto investigação para apurar “crime de maus-tratos”. Segundo ela, uma equipe da Demapa (delegacia) foi ao local e constatou o crime contra o animal. Os policiais localizaram o homem que vendeu o animal e indiciou o atual proprietário.
“Ambos foram conduzidos à unidade policial, onde prestaram esclarecimentos, e o procedimento foi instaurado para investigar o crime. Não houve autuação em flagrante, pois a nova alteração da “Lei Sansão” só especifica o procedimento quando o caso envolve cães e gatos”.
Resumo da ópera sinistra: cavalos e outras espécies de animais não contemplados pela Lei Sansão continuarão à mercê de espancamentos, tortura e morte. Ou seja, ninguém será preso.
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