A operação policial em Belém, denominada “Parajás”, resultou em desfechos decisivos no caso do assassinato a sangue frio do investigador da Polícia Civil do Pará, César Peixoto Oliveira, e do ferimento de sua esposa. Após intensa caçada, os agentes conseguiram localizar e enfrentar os quatro suspeitos envolvidos no crime, sendo dois deles identificados como Kennedy e Fernando.
O desenrolar da operação foi marcado por confrontos e prisões. Durante a ação, Kennedy, suposto piloto da motocicleta utilizada no crime, e Fernando, o executor direto dos tiros que vitimaram o policial, perderam suas vidas em meio ao embate com as forças policiais. Paralelamente, outros dois suspeitos, incluindo André Luís dos Santos Ferreira, apelidado de “Bea”, foram detidos pelas autoridades.
As diligências resultaram na apreensão de três armas de fogo, potencialmente utilizadas no assassinato, além de munições, celulares e a moto empregada na ação criminosa. O trabalho de investigação prossegue, visando identificar outros possíveis cúmplices do crime.
O delegado-geral Walter Resende enfatizou a celeridade da resposta policial diante do trágico evento, destacando a união de esforços para esclarecer e punir os responsáveis pela morte do investigador.
A operação contou com a participação de diversas unidades da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos, a Divisão de Homicídios, a Seccional da Pedreira, entre outras, demonstrando o engajamento conjunto das autoridades na busca por justiça.
O investigador César Peixoto Oliveira será sepultado nesta terça-feira (30) no Cemitério Parque Metrópole, em Ananindeua, enquanto as investigações prosseguem na busca por elucidar por completo esse crime que abalou a comunidade local e a corporação policial.