O panorama da violência em Belém segue com suas cores sinistras e, às vezes, inusitadas. Um assalto, anteontem, em um escritório de funerária localizado no conjunto Costa e Silva, na avenida Almirante Barroso, bairro do Souza, em Belém, chamou a atenção pelo modo operante do criminoso, que entrou no estabelecimento se passando por cliente antes de anunciar o crime
O assaltante conseguiu roubar celulares e dinheiro, ameaçando um funcionário que, sem reagir, entregou os pertences ao bandido. O episódio foi registrado por câmeras de segurança e, nesta quinta-feira (14), as imagens passaram a circular amplamente nas redes sociais, gerando uma onda de comentários de usuários preocupados com a segurança na cidade.
As imagens mostram o suspeito chegando discretamente ao local, abordando o funcionário como se fosse um cliente comum. Após alguns momentos, ele anuncia o assalto, aparentando portar uma arma sob a camisa. Diante da ameaça, o funcionário optou por não reagir e entregou os itens exigidos pelo assaltante, que fugiu logo em seguida.
O caso gerou diversas reações nas redes sociais. “Ele deve ter mostrado uma arma na cintura, por baixo da camisa e bermuda. Se é simulacro ou não, não vale a pena duvidar”, comentou um internauta, enquanto outro questionava a vulnerabilidade do local e sugeria que o proprietário aumentasse as medidas de segurança para evitar futuros incidentes semelhantes.
Em tom de indignação, outro usuário lamentou: “Belém está entregue à criminalidade.”
Outros comentários cobraram a presença do governo estadual na busca por soluções para o aumento da criminalidade na capital paraense. “Esses vídeos deveriam chegar no WhatsApp do governador para ele ver a falta de segurança pública nas ruas de Belém,” escreveu.
A ausência de segurança adequada em bairros movimentados de Belém, especialmente ao longo de vias importantes como a Avenida Almirante Barroso, tem sido uma queixa constante entre os moradores. A população clama por mais policiamento e medidas preventivas que possam inibir a atuação de criminosos em estabelecimentos comerciais, que, mesmo em horários de movimento, não têm escapado das investidas criminosas.
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