O gerente de uma agência do Banco do Estado do Pará (Banpará), localizada em Conceição do Araguaia, vivenciou momentos de terror durante uma tentativa de assalto nesta sexta-feira (8). Os criminosos amarraram explosivos em seu corpo durante o que é conhecido como assalto do tipo “sapatinho”.
Apesar da violência empregada, o gerente não sofreu ferimentos e foi liberado pelos bandidos. Dois suspeitos foram detidos, enquanto um terceiro continua foragido. Nenhum valor foi levado da agência bancária.
De acordo com a Associação dos Funcionários do Banpará (Afbepa), o gerente foi abordado em sua residência por três criminosos, que exigiram que ele trouxesse uma alta quantia em dinheiro para a agência.
Testemunhas relataram que os assaltantes deram um prazo de duas horas para que o gerente entregasse o montante, fornecendo um celular para manter comunicação contínua com a quadrilha. Ao chegar à agência, o gerente encontrou outro colega abrindo as portas, o que levantou suspeitas.
O colega acionou a polícia, que cercou a agência. Uma equipe especializada em desativação de explosivos chegou ao local para neutralizar os artefatos que estavam no corpo do gerente.
A Afbepa declarou que continuará monitorando o caso para oferecer apoio aos colaboradores, incluindo suporte e acompanhamento psicológico. Apesar de não terem obtido êxito em levar o dinheiro, o trauma causado aos funcionários é evidente.
A modalidade de assalto conhecida como “sapatinho” envolve ameaças e, por vezes, ações violentas para forçar a vítima a entregar dinheiro em troca de segurança. O uso de explosivos é uma estratégia adotada pelos criminosos, especialmente em áreas mais remotas.
Nota Segup atualizada
A Segup informa que deflagrou uma força-tarefa com equipes especializadas das Policias Civil e Militar para reforçar as buscas e investigações na tentativa de extorsão a um gerente de banco, em Conceição do Araguaia. Até o momento, uma pessoa foi presa, outra morreu após confronto com os agentes de segurança, e uma terceira pessoa fugiu. Uma 4ª pessoa foi detida, ouvida e liberada após confirmação que não teve participação na ação criminosa.
Do Ver-o-Fato, com informações de O Liberal