Uma balsa transportando 40 bois vivos, que seriam entregues em um matadouro, naufragou na tarde de ontem (14), em Muaná, no Arquipélago do Marajó, e a promotoria de justiça local instaurou procedimento administrativo para apuração dos fatos.
De acordo com as informações do MP, pelo menos 30 animais morreram afogados e os responsáveis pela carga queriam distribuir a carne imprópria para os açougues, onde seria vendida para os moradores.
Ainda ontem, o promotor de Justiça de Muaná, Luiz Gustavo Quadros, tomou as primeiras providências, oficiando à Delegacia de Polícia Civil, Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária Municipal, para que os órgãos efetivem as medidas iniciais de sua competência.
Um inquérito vai apurar as circunstâncias do naufrágio, envolvendo a balsa que transportava 40 bois vivos e tombou no momento de desembarque dos animais. O destino final da carga era o matadouro da cidade, cujo responsável também vai ter de explicar porque iria distribuir a carne estragada. .
Isso porque chegou ao conhecimento da Promotoria de Muaná que os animais que tinham morrido afogados, cerca de 30 bois, estavam sendo preparados para consumo humano, com esquartejamento e distribuição aos açougues.
Ao tomarem conhecimento desse fato, os servidores do MP fizeram uma vistoria no local e acionaram a Polícia Militar, bem como a regional da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), que destacou um servidor e uma médica veterinária para atestarem a circunstância do abate e verificarem se existia a possibilidade de consumo humano ou não.
Após análise, a médica veterinária da Adepará condenou a carne para o consumo humano
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