Thays Costa Brauna, aos 29 anos, desempenha um papel proeminente na estrutura criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Parauapebas, sendo conhecida como “Doutora”. Sua função dentro da hierarquia do grupo é a de “disciplinadora”, incumbida de aplicar punições aos membros que transgridem as normas estabelecidas.
Um dos eventos que a envolveu foi o caso do assassinato de Gabriele Santos, ocorrido em 16 de setembro do ano anterior, no Bairro Vila Nova, em Parauapebas. A polícia constatou que o corpo de Gabriele foi descoberto em um matagal por moradores locais, que prontamente alertaram as autoridades.
Após investigações, ficou evidenciado o envolvimento de Thays Costa Brauna no homicídio de Gabriele, o que resultou em um mandado de prisão contra ela. Este mandado foi cumprido no domingo de Carnaval, por volta das 17h30, quando uma patrulha policial estava em rondas na Rua do Contorno, no Bairro Alto Bonito, em Parauapebas.
Ao notar a presença da polícia, alguns dos indivíduos presentes no local fugiram, deixando Thays sozinha. Os policiais consultaram o Banco Nacional de Mandados de Prisão e confirmaram a existência do mandado contra ela por sua suposta participação no homicídio de Gabriele.
Thays foi então conduzida para a delegacia de Parauapebas, onde foi interrogada e posteriormente será encaminhada ao presídio feminino em Marabá.
A figura do “disciplinador” surgiu inicialmente para supervisionar as atividades financeiras do PCC, mas ao longo do tempo evoluiu para julgar diversos tipos de demandas, estabelecendo um sistema de justiça próprio, baseado nos princípios do grupo, originando os chamados “tribunais do crime”. Do Ver-o-Fato, com informações do portal Correio de Carajás