De acordo com pesquisas, 86% das brasileiras já sofreram algum tipo de assédio sexual fora de casa. A região Centro Oeste aparece com o maior número de casos, 92%, seguida do Norte, com 88%, Nordeste e Sudeste, com 86% e o Sul do País, com 85%. Entre as formas de assédio, o assobio aparece no topo do ranking, seguido por olhares, comentários e xingamentos.
Em Cametá, na região nordeste paraense, duas universitárias procuraram a delegacia de Polícia Civil por volta manhã de ontem, quinta-feira (24) para fazer uma denúncia de importunação sexual sofrida no centro da cidade.
De acordo com as jovens que são moradoras de Limoeiro do Ajuru, elas estavam a passeio na cidade realizando compras. Em determinado momento enquanto caminhavam sofreram a importunação sexual em via pública, após um homem que supostamente trabalha como locutor de carro som ‘piscar e fazer sinal’ para as duas jovens.
Sem a atenção das jovens, o homem utilizou linguagens abusivas como: ‘putas, casseteiras e vagabundas’ em público, além de perseguir as vítimas durante o trajeto.
Em vista do momento vexatório, as jovens se sentiram humilhadas e se deslocaram até a delegacia de polícia para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O), As jovens esperam que a polícia tome as devidas providências.Ainda não há informações do nome e identidade do suposto locutor, mas para polícia e população, ele já é bem conhecido.
Para os galanteadores de plantão fica o recado: O assédio sexual é uma conduta criminosa, que pode levar à cadeia aquele que o pratica. Se realizado no trabalho, também terá consequências na vida profissional dos envolvidos, desde que a parte que sofre o assédio denuncie a conduta do agressor tanto para a empresa quanto na esfera criminal.