Duas mil cestas básicas foram distribuídas no Amapá. As cestas foram compradas pelo Unops, organismo das Nações Unidas especializado em compras com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá.
A distribuição foi feita pela Rede Amapá Solidário, que conta com organizações parceiras, a famílias de todo o estado, incluindo reservas indígenas. A ação foi levada ao conhecimento do Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado do Amapá.
Além da situação de vulnerabilidade agravada pela pandemia de Covid-19, o apagão de 3 de novembro deixou quase 90% da população e 13, dos 16 municípios, sem eletricidade, impactando também o fornecimento de água e telecomunicações. O fornecimento foi restabelecido para todos os municípios no dia 15, mas continua em regime de rodízio por tempo indeterminado e com apagões nos últimos dias.
“Desde o início da pandemia, o MPT está destinando recursos para minimizar os impactos negativos nos setores mais vulneráveis da sociedade,” afirmou Cíntia Leão, procuradora chefe do MPT no Pará e Amapá. “Agora não seria diferente. O Amapá precisa de toda ajuda possível para enfrentar este momento crítico, a campanha tem esse objetivo e ganha importantes parcerias todos os dias”, reforça a procuradora chefe.
A diretora e representante do Unops no Brasil, Claudia Valenzuela, destacou que a falta de eletricidade agravou a situação de vulnerabilidade que já era alarmante em função da pandemia da Covid-19. “Agora é ainda mais urgente trabalhar com o MPT e nossos parceiros para melhorar a vida das pessoas que estão enfrentando esta situação extremamente difícil”, afirmou ela.
“O apoio do MPT e Unops tem sido essencial para os grupos sociais mais afetados pela crise sanitária e econômica decorrente da pandemia da Covid-19 e também nesse momento de crise energética,” afirmou Alzira Nogueira, da coordenação da Rede Amapá Solidário. “Em nome de todas as comunidades beneficiadas expressamos nossa gratidão”, finalizou.
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