O programa de crédito, para empreendedores, vai injetar R$ 100 milhões na economia paraense contra o coronavírus
O Fundo Esperança, programa de crédito lançado pelo Governo do Pará para minimizar o impacto econômico provocado pela Covid-19, registrou mais de 5 mil cadastros no primeiro dia de funcionamento. A estimativa do governo é que hoje, dois dias depois de aberto o cadastramento, mais de 10 mil cadastros tenham sido feitos.
O programa foi anunciado pelo governo do estado na última terça-feira, 24, é destinado a micro e pequenos empreendedores que foram afetados pela crise provocada pelo coronavírus. Quem tiver interesse no empréstimo deve fazer o cadastro pelo endereço https://fundoesperanca.pa.gov.br/. O sistema pode estar lento dado o grande número de acessos.
Aprovado pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) na sexta-feira (20), o Fundo Esperança oferece créditos de até R$ 15 mil a empresários, com juros de 0,2%, carência de 90 dias e 36 meses de prazo para pagamento. A ideia é aquecer o setor econômico paraense nesse período de isolamento e menor fluxo do comércio, segmento que mais gera emprego no Estado. O governo do Estado destinou R$ 100 milhões para essa linha de crédito.
O Fundo Esperança é gerenciado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e operacionalizado pelo Banpará, em parceria com o Sebrae-Pará (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O secretário Adler Silveira, da Sedeme, disse que à Agência Pará – órgão de comunicação do governo – que a “ideia é que os beneficiários entrem no site e façam seu cadastro. A partir disto, haverá atendimento do Banpará, que emitirá um cartão para que as pessoas possam ir ao banco ou caixa eletrônico fazer o saque desse valor”.
O titular da Sedeme informou que outras modalidades serão incluídas. “Teremos outra linha de crédito direcionada para folha de pagamento, com o valor de até R$ 50 mil, com taxa de 1%, 60 dias de carência e 36 meses pra amortizar o empréstimo. O objetivo é a manutenção dos empregos dos paraenses”, explicou Adler Silveira.
O Sebrae realizou lives em seu site orientando sobre como acessar o fundo. Todas as solicitações passarão por análise.
Ontem, o governador Helder Barbalho defendeu a ampliação da participação do estado em ações que minimizem os prejuízos provocados pelo avanço da epidemia no país na economia local. Não podia ser diferente para um estado que participa de forma tão grande para a economia do país com a exportação de grãos, minério e energia.
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