Um acidente de helicóptero ocorrido na noite de quinta-feira (16) em uma região de mata fechada na cidade de Caieiras, na Grande São Paulo, resultou na morte do empresário André Feldman, de 50 anos, e de sua esposa, Juliana Elisa Alves Maria Feldman, de 49 anos. O casal era passageiro da aeronave, que decolou de São Paulo às 19h30 com destino à cidade de Americana, no interior do estado.
A aeronave desapareceu dos radares por volta das 20h34, e os destroços foram localizados às 6h15 desta sexta-feira (17).
Resgate e vítimas
O helicóptero transportava quatro pessoas. O piloto Edenilson de Oliveira Costa e a filha do casal, Bethina Feldman, de 12 anos, foram resgatados com vida. Ambos foram encaminhados ao Hospital das Clínicas em São Paulo. A adolescente, que completou 12 anos nesta sexta-feira, ajudou as equipes de resgate ao indicar a localização dos destroços e dos corpos dos pais.
André e Juliana Feldman não resistiram aos ferimentos e morreram no local do acidente. A família residia em Nova Odessa, próximo à cidade de Americana, a cerca de 130 km da capital paulista. Além de Bethina, o casal deixa um par de gêmeos de 9 anos.
Experiente piloto entre os sobreviventes
O piloto Edenilson de Oliveira Costa possui mais de 13 anos de experiência na aviação e é também formado em enfermagem pelo Centro Universitário de Jaguariúna. Natural de Dourados, no Mato Grosso do Sul, ele é casado e pai de duas filhas. Edenilson prestava serviços particulares para a família Feldman e também tinha experiência na administração de voos corporativos.
Carreira do casal
André Feldman era um renomado empresário e CEO da BIG Brazil International Games, empresa que opera a marca de apostas virtuais Caesars Sportsbook no Brasil. Ele também era um dos proprietários do helicóptero, registrado em nome da empresa C & F Administração de Aeronaves LTDA.
Juliana Feldman, formada em economia pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), era também empresária e muito admirada em sua área de atuação.
Clima adverso e investigação
As condições meteorológicas na capital paulista eram desfavoráveis no momento da decolagem, o que pode ter contribuído para o acidente. O caso está sob investigação da Secretaria de Segurança Pública e de órgãos aeronáuticos competentes.
Do Ver-o-Fato, com informações do G1