A rotina de insegurança que assola o sudeste do Pará ganhou mais um capítulo trágico na noite deste domingo (5), quando Antônio Gomes da Silva, conhecido como “Toninho”, foi executado dentro de sua própria casa no bairro da Matinha, em Tucuruí. A vítima, de 46 anos, dormia no sofá da sala quando foi alvejada na cabeça por um tiro disparado à queima-roupa, em uma cena que escancara a brutalidade que permeia a região.
Segundo testemunhas, uma motocicleta parou em frente à residência, localizada na Travessa Ferromar, esquina com a rua Getúlio Vargas, por volta das 22h. O passageiro desceu, invadiu a casa e efetuou o disparo fatal antes de fugir. A frieza e a precisão do crime sugerem uma execução premeditada.
Policiais militares foram os primeiros a atender a ocorrência, isolando a área até a chegada das equipes da Polícia Civil e da Polícia Científica. Peritos confirmaram que a vítima foi atingida por um único disparo na cabeça. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Tucuruí, onde passará por exames complementares.
As autoridades tratam o caso como assassinato e trabalham para identificar a motivação e os responsáveis pelo crime. No entanto, o episódio reforça a sensação de impotência diante da crescente banalização da violência na região, onde execuções sumárias têm se tornado uma triste realidade cotidiana.
Enquanto investigações buscam desvelar os detalhes por trás da morte de Antônio, o caso deixa em evidência uma questão mais ampla: a urgência de estratégias eficazes para conter a escalada da criminalidade no Pará, que tem ceifado vidas e deixado marcas profundas nas comunidades locais.