A Grande Belém foi palco de uma sequência de assassinatos violentos nesta semana, aumentando o clima de insegurança e preocupação entre os moradores. Em diferentes localidades, casos de homicídios envolvendo execuções sumárias, possíveis práticas de extorsão e brutalidade extrema expõem uma realidade alarmante.
Só o governo estadual, com sua visão negacionista da realidade das ruas, insiste em divulgar pesquisas fajutas sobre queda da violência, tentando manipular informações, Perdeu a credibilidade junto à população de todo o estado.
Assassinado e arrastado em Marituba
Na noite de terça-feira (3), um homem identificado como “Tamatazinho” foi brutalmente assassinado na rua Edvan dos Anjos, no bairro Novo Horizonte, em Marituba. Testemunhas relataram que os disparos foram feitos de dentro de um veículo branco, que posteriormente arrastou o corpo da vítima com os pés amarrados antes de abandoná-lo no local. A Polícia Militar isolou a área para a chegada da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML), que conduziu a remoção do corpo. A Divisão de Homicídios segue investigando o caso, e apela por informações que possam ajudar a identificar os autores.
Feirante é morto por não pagar “taxa do crime”
Ainda na terça-feira, outro homicídio chocou Ananindeua. Um feirante conhecido como Maciel Pinto da Silva, o “Bill”, foi executado enquanto trabalhava na avenida Baraúnas, no bairro do Curuçambá. Relatos indicam que Bill se recusava a pagar uma suposta “taxa do crime”, um esquema de extorsão aplicado por facções criminosas. Dois homens em uma motocicleta chegaram ao local; o garupa desceu e efetuou pelo menos três disparos contra a vítima, atingindo-a na cabeça e no pescoço.
Moradores afirmam que Bill falava abertamente sobre sua decisão de não ceder às ameaças. Mais cedo, na mesma avenida, outro feirante foi morto em circunstâncias semelhantes, aumentando as suspeitas de que os crimes estejam interligados pela prática de extorsão.
Curuçambá: jovem é executado
No início da manhã de sábado (30), Alex Ramon Teixeira Gomes foi morto a tiros na rua Boaventura, no bairro do Curuçambá. O corpo foi encontrado na sarjeta, e a vítima apresentava múltiplas marcas de disparos. Segundo as autoridades, Alex tinha passagens por roubo e tráfico de drogas e usava uma tornozeleira eletrônica. O caso está sendo apurado pela Delegacia do Paar e pela Divisão de Homicídios.
Sobreviveu a atentado, mas morreu fuzilado na 2ª vez
Na tarde de segunda-feira (2), um homem identificado como Alex Palheta da Silva foi morto a tiros enquanto dirigia uma caminhonete S10 preta na avenida Independência, próximo da rodovia Mário Covas, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O veículo da vítima foi alvejado por diversos disparos na porta do motorista, supostamente efetuados por criminosos que utilizavam um fuzil, de dentro de um HB20 branco.
Investigações em andamento
Os assassinatos, muitos em sequência e marcados por brutalidade, apontam para uma escalada de violência na região. A Polícia Civil e a Divisão de Homicídios intensificaram as investigações, mas os casos revelam um padrão que pode estar associado ao controle de territórios por facções criminosas e a imposição de extorsões conhecidas como “taxas do crime”.
Enquanto as autoridades buscam respostas, os moradores vivem o medo cotidiano, com testemunhas frequentemente temendo represálias ao colaborarem com informações.
A crescente onda de crimes exige uma resposta urgente das forças de segurança para conter a violência e proteger as famílias que acompanham apreensivas o escalonar de mortes brutais que estão ocorrendo nesse fim de ano.