A cidade de Mãe do Rio, no nordeste do Pará, foi palco ontem à noite, 14, de mais um episódio de violência. O guarda municipal Carlos Alberto da Silva, de 45 anos, conhecido como “Carlinhos”, foi assassinado a tiros enquanto estava dentro do carro dele. A motivação do crime ainda é desconhecida, e a Polícia Civil segue investigando o caso.
De acordo com testemunhas, o agente estava no banco do motorista quando foi surpreendido pelos disparos. Após ser atingido, seu corpo tombou em direção ao banco do carona. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a cena do crime, onde é possível notar o celular da vítima no chão do veículo, com a luz acesa, o que levanta a hipótese de que ele poderia estar distraído com o aparelho no momento do ataque.
Testemunhas relataram à polícia que os suspeitos estavam em um veículo modelo Voyage, de cor prata, e fugiram logo após a ação, tomando destino desconhecido. Até o momento, ninguém foi preso.
Os disparos, segundo fontes preliminares, foram concentrados na região da cabeça, o que reforça a suspeita de uma execução. A Polícia Científica realizará exames no corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Castanhal para necropsia, buscando esclarecer a dinâmica do crime.
O assassinato de “Carlinhos”, descrito por conhecidos como um profissional dedicado e pessoa querida na comunidade, gerou comoção na cidade e intensificou o debate sobre a crescente violência na região. Nas redes sociais, moradores manifestaram indignação e cobraram respostas rápidas das autoridades.
Para auxiliar nas investigações, a população pode contribuir com informações por meio do Disque-Denúncia (181) ou pelo WhatsApp da atendente virtual Lara, no número (91) 98115-9181. Ambos os canais garantem o anonimato.
A morte de Carlos Alberto não é apenas uma perda para sua família e amigos, mas também um reflexo do desafio que as forças de segurança enfrentam no combate à criminalidade no Pará, onde muitos agentes estão sofrendo atentados. Sempre orquestrados por organização criminosa.