As primeiras informações sobre o assassinato do servidor público do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Jorge Luís Rodrigues Pereira, de 64 anos, ocorrido no final de semana, em Belém, indicam que ele mesmo levou o assassino para dentro de casa.
Preso por policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária de Moju, na segunda-feira (27), o suspeito do crime, Igor Diniz da Silva, de 24 anos, confessou ter matado o servidor depois dos dois terem consumido entorpecentes dentro do apartamento da vítima, no Conjunto Império Amazônico, no bairro do Souza, na capital paraense.
Relatos de vizinhos do servidor federal apontam que ele e o criminoso foram vistos juntos pelas ruas do conjunto ainda na sexta-feira (23) e que o acusado estaria hospedado no apartamento da vítima.
Há informações ainda de que Jorge Luís queria que o rapaz fosse embora do imóvel, mas este estaria se recusando. Em um vídeo gravado no momento da prisão, em Moju, na Região do Baixo Tocantins, nordeste paraense, Igor da Silva confessou o crime e disse que estaria sendo ameaçado de morte pelo servidor.
O suspeito disse ainda que na hora do consumo de drogas, teria sido ameaçado pelo servidor e pegou um tamborete e golpeou a cabeça da vítima duas vezes. O funcionário do Incra foi encontrado morto no domingo (26), amordaçado, dentro do apartamento, com suspeita de ter sido asfixiado.
Depois do crime, o rapaz disse que levou o celular e o carro da vítima, com a intenção de vender o aparelho e fugir, mas ele foi preso na barreira da Polícia Rodoviária da PA 252, zona rural de Moju. Ele foi levado para a Delegacia da Polícia Civil local e transferido para a Delegacia de Homicídios de Belém, autuado em flagrante por latrocínio.