Vítimas de violência e testemunhas sempre receberam total atenção da SDDH |
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O blog Ver-o-Fato lamenta informar, mas a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), guerreira de tantas batalhas vitoriosas em favor da vida, das liberdades e dos direitos civis em nosso Estado, está na iminência de fechar as portas, acossada por grave financeira. Isto, porém, só não irá acontecer se houver mobilização social para salvá-la.
Em nota enviada ao blog – que desde já se dispõe a apoiar mais essa batalha, agora pela própria sobrevivência da SPDDH -, a entidade afirma que não pode deixar de assumir sua “responsabilidade diante das violações de direitos humanos no estado do Pará e na Amazônia”, mesmo vivendo “institucionalmente momentos delicados”.
Um desses momentos foi a saída de um dos programas que era conduzido pela entidade, o Programa Estadual de Assistência a Vítimas, Testemunhas e Familiares de Vítimas de Crimes, o Provita/Pará, além da redução do quadro de funcionários. Da equipe, restaram apenas duas advogadas e uma administradora. Resultado: o trabalho da SPDDH enfrenta duras limitações.
Enquanto isso, as demandas sociais estão cada vez maiores e também mais provocadoras, principalmente diante de uma conjuntura desfavorável às organizações e movimentos sociais populares em geral, que, segundo a nota da SPDDH, “sofrem a perda de espaço na sociedade diante do avanço do conservadorismo”.
Apesar disso, a entidade tem lutado contra as violações e ameaças por parte de grupos de extermínio (entre estes as milícias) e a militarização da segurança pública. “Somos contra o extermínio da juventude negra da periferia; não aceitamos o agronegócio irresponsável e a grilagem. Além disso, persiste uma situação de crescente violência contra a mulher em decorrência de desigualdade de gênero, sem citar as violações contra os direitos das crianças e adolescentes, entre outros”, diz a nota.
Tanto na área urbana quanto na rural, o cenário é de acirramento dos conflitos em virtude da recorrente criminalização da pobreza e da deslegitimação de causas como a reforma agrária; titulação de terras; consolidação de terras quilombolas e indígenas; violência institucional, etc. “Entre as vítimas estão: quilombolas, camponeses, indígenas, lideranças comunitárias, assentados, mulheres e a juventude da periferia”.
E mais: a situação de impunidade, principalmente no que se refere aos grupos de extermínio e às constantes ameaças e assassinatos contra defensores de direitos humanos, alimenta o ciclo da violência para um estágio próximo ao estado de barbárie.
Para fazer com que a SPDDH continue esse trabalho, o caminho é a ampliação de uma rede solidária e voluntária, da qual devem fazer parte pessoas e entidades que acreditam num país melhor e num Pará onde as desigualdades e a impunidade sejam combatidas para que prevaleça a verdadeira justiça social.
A campanha para manter a entidade tem nome: Seja Amig@ Solidári@ da SDDH.
Doação em quantia em dinheiro;
Trabalho voluntário;
Doação de material de escritório, expediente, entre outros.
Prestação de conta dos recursos captados;
Todas as edições do Jornal Resistência publicados a partir de sua adesão;
Informações sobre todas as atividades realizadas através de boletins online;
Seu nome será incluindo em nosso site como doador da entidade, caso deseje.
Clique AQUI e preencha a sua ficha de inscrição.
Você pode doar via Pagseguro com cartão de crédito ou depósito na conta da SDDH:
Banco do Brasil
Agência: 2946-7
Conta: 32.481-7 (Belém-Pará-Brasil)
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – CNPJ: 05.441.928/0001-25
Nossos Contatos:
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos Rua 25 de Julho, 215-A, bairro do Guamá, Belém-Pará, Brasil. CEP: 66075-513
Telefones – (91) 3241 1829
Endereços eletrônicos:[email protected] / [email protected]
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