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Um debate que se faz urgente sobre um tema que aflige a população de Marituba, o lixão da Revita, que há dois anos sufoca diariamente provoca mal estar e doenças respiratórias nos moradores. O seminário “Lixão de Marituba, o que fazer?”, que começa nesta quinta feira, 29, pela manhã e à tarde, será no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Universidade Federal do Pará.
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O objetivo do seminário, que contará com dez palestrantes, é “avaliar os efeitos nocivos do lixão e propor soluções para o problema com referência na lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos”. O horário dos debates é de 8:30 às 18:00Hh
A organização é do Observatório de Conflitos Urbanos de Belém e dos parceiros Forum Permanente Fora Lixão de Marituba, Programa de Apoio à Reforma Urbana da UFPA e Comitê Popular Urbano (CPU).
De fato, como diz o texto que justifica a realização dos debates, pelo menos duas questões carecem de esclarecimento quando da autorização da licenção operacional para o empreendimento: a primeira é a área escolhida, pois o lixão está em local errado, não tem onde lançar os efluentes.
Segundo um integrante do movimento “Fora Lixão”, não pode haver um aterro sanitário, ou lixão, a menos de 3 quilômetros de uma unidade de conservação. A segunda questão é a incapacidade estrutural da Revita de lidar com o lixo a ser tratado, com média diária de 2 mil toneladas.
Há também um agravante: a Revita não tem condições de tratar um volume diário de chorume que alcança 200 mil metros cúbicos. Não fosse a pressão dos movimentos sociais de Marituba, a empresa teria lançado o chorume no rio Guamá.
Quem fala – A programação do seminário começa às
8h30, com uma mesa composta pela professora Risete Maria Queiroz Braga,
da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA, e também
representantes da comunidade local. Edila Moura e Rodrigo Peixoto, professores da UFPA, são os palestrantes.
8h30, com uma mesa composta pela professora Risete Maria Queiroz Braga,
da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA, e também
representantes da comunidade local. Edila Moura e Rodrigo Peixoto, professores da UFPA, são os palestrantes.
À tarde, a mesa será composta por
Rodrigo Leitão, representante do Fórum Permanente Fora Lixão; Marcela
Ferreira de Melo, promotora de justiça; e pelas vereadoras Sandra Chagas, de Marituba, e Marinor Brito, de Belém.
Rodrigo Leitão, representante do Fórum Permanente Fora Lixão; Marcela
Ferreira de Melo, promotora de justiça; e pelas vereadoras Sandra Chagas, de Marituba, e Marinor Brito, de Belém.
Também estão entre os palestrantes a professora Auriléa Belém, o ambientalista e ex-deputado José Carlos Lima (PV), o ambientalista André Costa Nunes e professora Leila Seabra Cardoso.
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