p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }a:link { }
“Nem mesmo acordo firmado com autoridades do estado tem sido cumpridos. É verdade que não é de hoje, mas aqui existem complicadores maiores do que o tráfico de drogas e as milícias”, diz o blog.
O pior de tudo é que o Judiciário também não funciona a contento. “E estamos com novo risco de ficar sem juiz titular. O último juiz titular foi nomeado em 2014 e já pediu para sair. Ele está na fila de remoção do Tribunal de Justiça e pode deixar a nossa comarca ainda em maio”. Se o juiz sair, a comarca ficará apenas com um juiz substituto até nomeação de outro titular que pode demorar não se sabe quanto tempo.
Se com juiz a fila de processos já é grande, especialmente na área criminal, imagine com substituto que vai no máximo uma vez na semana à Igarapé-Miri. Mas a dureza não acaba aí.
No município também não há defensor público. A Defensoria só dá as caras por lá em média duas vezes por mês. Diante desse descaso com os pobres da chamada “Terra do Açaí”, é fácil ver a fila no fórum daqueles que não têm como pagar um advogado para suas demandas judiciais.
A falta de juiz preocupa a sociedade, mas o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Constantino Guerreiro em resposta ao prefeito Roberto Pina ( veja o ofício acima) afirma que o município de Igarapé-Miri não ficará desatendido.
Nesta terça-feira, dia 3, está marcada uma nova manifestação para pedir segurança pública. Desta vez, o ato será em Belém e em Igarapé-Miri. Já existe convocação de servidores públicos, empresários e da população nas redes sociais.
O resultado disso não se sabe qual será, mas existe um grande clamor da população por providências.
Discussion about this post