Esta cena degradante (foto Diário do Pará) vai se repetir hoje? |
O Ver-o-Fato, para proteger o sargento de represálias, omite seu nome, assim como do cabo, ambos autores do texto a seguir. Primeiro, o sargento: “hoje tem RE X PA . Mais uma vez lá vai o Policial, chegar às
12:00 horas e receber aquele lanche que não alimenta ninguém é que às vezes
vem podre.
Só no ano passado, isso ocorreu por três vezes. Lembrando que
meio dia é hora de almoço. Não de lanche. Sem contar o eterno problema
da falta de estacionamento e o fato de que esse é um evento que gera
LUCRO à entes particulares e logo à luz do direito administrativo
é ilegal o emprego de agentes públicos.
Em 6 estados da federação já
existe alguma forma de convênio com os órgãos de segurança. Em Minas Gerais, através de um deputado estadual, o praça ( cabo PM Júlio) foi aprovado
um projeto de lei que proíbe agentes públicos de tirarem serviços para
entes particulares naquele Estado.
Infelizmente, aqui no Pará estamos
longe dessa realidade e, portanto se nós não temos coragem de expressar
o que pensamos mesmo dentro da legalidade, mesmos amparados por lei,
pelo menos vamos cobrar mais consideração a quando do fornecimento da
estrutura para trabalharmos e esperar que logo ocorra uma mudança no
atual quadro. Mas, que fique o registro do nosso descontentamento com o
que ocorre.”
Superfaturado e podre?
Agora, o cabo PM: “já comi lanche estragado, em pé ou sentado no estacionamento do Mangueirão, passei mal e fiquei doente, reclamei, mas não tomaram qualquer providência. Soube que a Federação Paraense de Futebol (FPF) paga esse lanche podre para nós, militares, mas que o valor é superfaturado, sai o preço de um almoço. Se isso é verdadeiro, peço que os jornalistas investiguem e denunciem essa corrupção”.
Com a palavra, a FPF.
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