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Na tentativa de manter sua linha editorial-policial de muito sangue e muita gente morta na capa de suas edições matutinas, o jornal “Diário do Pará” se vira nos trinta para agradar a morbidez de alguns dos seus leitores. O pior é que, às vezes, pisa feio no tomate, apela para a fraude, e capricha no antijornalismo.
Resultado: vira motivo de gozação entre adversários políticos e de piada pelas ruas. A Agência Pará, órgão oficial do governo do Estado, não perdoou a falha do “Diário” e comparou a notícia da edição de hoje, 1 de junho de 2016, com uma de 28 de agosto de 2014.
Não há nenhuma diferença: é a mesma notícia velha, até na manchete, reproduzida na primeira página pelo chefe de Redação, Klester Cavalcanti, ex-editor da revista de fofocas Contigo.
Veja abaixo o que diz a Agência Pará sobre a nova fraude jornalística do “Diário”.
“A edição de hoje do jornal Diário do Pará publica, como se tivesse
ocorrido ontem, notícia sobre um episódio acontecido dois anos atrás. Na
primeira página, estampa a foto de um carro-forte, na rodovia PA-150,
entre Moju e Tailândia, que teria explodido na madrugada de ontem, 31 de
maio de 2016. Na verdade, o caso ocorreu em 28 de agosto de 2014. E a
resposta do Sistema de Segurança pública foi imediata.
ocorrido ontem, notícia sobre um episódio acontecido dois anos atrás. Na
primeira página, estampa a foto de um carro-forte, na rodovia PA-150,
entre Moju e Tailândia, que teria explodido na madrugada de ontem, 31 de
maio de 2016. Na verdade, o caso ocorreu em 28 de agosto de 2014. E a
resposta do Sistema de Segurança pública foi imediata.
A investigação
resultou na identificação de onze criminosos. Cinco foram presos uma
semana após o fato, um foi morto em confronto com a polícia e os demais
foram capturados em operações policiais.
resultou na identificação de onze criminosos. Cinco foram presos uma
semana após o fato, um foi morto em confronto com a polícia e os demais
foram capturados em operações policiais.
A prática de propagar falsas informações prejudica não somente os
leitores, como também o Estado e os servidores da área de segurança. São
vários os casos de práticas semelhantes, em que impera a falta de
apuração rigorosa e se decide publicar conteúdo enviesado e incorreto.
leitores, como também o Estado e os servidores da área de segurança. São
vários os casos de práticas semelhantes, em que impera a falta de
apuração rigorosa e se decide publicar conteúdo enviesado e incorreto.
Em julho de 2013, uma falsa notícia tentava convencer os leitores de que
a Fundação Santa Casa, hospital de referência em atendimento
maternoinfantil, estava “abandonada”. Mentira.
a Fundação Santa Casa, hospital de referência em atendimento
maternoinfantil, estava “abandonada”. Mentira.
A verdade é que as fotos
publicadas pelo jornal foram feitas em novembro de 2012, e saíram no
jornal La Prensa do Hospital de Ocidente, localizado na cidade de Santa
Rosa de Copán, em Honduras”.
publicadas pelo jornal foram feitas em novembro de 2012, e saíram no
jornal La Prensa do Hospital de Ocidente, localizado na cidade de Santa
Rosa de Copán, em Honduras”.
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