Um rinha de galo sofisticada, que funcionava em um sítio localizado no município de Vigia de Nazaré, na Região Guamá, nordeste paraense, foi fechada por agentes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
Durante a ação da Polícia Ambiental, 43 animais foram apreendidos pelos agentes, juntamente com mais de R$ 10 mil em dinheiro, que estavam com apostadores. No local, 14 pessoas foram detidas.
A operação policial foi realizada pela unidade, após denúncias anônimas de que aproximadamente 150 pessoas estariam aglomeradas em um sítio, localizado na zona rural da cidade, para assistirem uma competição de rinha de galo.
Ao cercarem o local, os policiais ambientais conseguiram apreender 43 galos e uma quantia de R$ 10.376,00 em dinheiro. O valor seria usado em apostas. D local, 14 pessoas foram conduzidas para a Delegacia da Polícia Civil de Vigia para prestarem esclarecimentos.
Durante as buscas, os militares também encontraram três pássaros, 13 tesouras, medicamentos, agulhas, seringas e vários outros objetos que garantiam suporte logístico para o cometimento dessa modalidade de crime no local.
O que diz a Lei: Organizar ou participar de rinha é crime ambiental, definido no artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98 que diz: “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Pena, detenção, de três meses a um ano, e multa.
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