Uma passageira cuspiu em um motorista de aplicativo após ele pedir para ela descer do carro depois de uma discussão, em Goiânia (GO). Um vídeo mostra o momento em que o motorista Luiz Antônio de Oliveira, de 48 anos, foi xingado e revidou o cuspe.
Por meio de sua defesa, a passageira pediu desculpas pelo ocorrido e disse que teve uma reação exagerada ao cuspir na cara do motorista. No entanto, ela alegou “falta de transparência” entre o aplicativo, o motorista e ela, uma vez que ao solicitar a corrida, teria aparecido a opção que ela pagasse em dinheiro.
No vídeo da viagem, que durou 2 minutos e 59 segundos, é possível ver o momento em que a mulher entra no carro junto a outra passageira. Logo em seguida, ela já questiona o motorista sobre ele ter “R$ 30 de troco”. Em resposta, ele sugere que a melhor opção é que ela fizesse o pagamento via PIX, por ele não ter o troco pedido por ela.
A mulher então pede que o motorista coloque o valor da viagem dela para ser cobrado dela na próxima corrida que ela fizer no aplicativo. No entanto, Luiz não aceita essa forma de pagamento e diz para as passageiras descerem e pegarem “outro carro”.
Em seguida, é possível ver na filmagem que a mulher se irrita e xinga o motorista. Quando ele retruca, ela cospe no homem, que responde com outro cuspe em direção à ela. “Foi impulso”, justificou o homem, quanto ao cuspe devolvido.
Quando a mulher sai do carro, Luiz também sai. Ele justificou que saiu “para evitar que ela quebrasse a porta do carro”. “Ela ficou batendo na porta do carro. Ela estava com uma senhora que impediu que ela quebrasse o carro. Tentei ligar para a polícia, mas na hora meu telefone travou”, contou.
Já a mulher alega que, neste momento, o motorista teria “ido para cima das passageiras em tom ameaçador, ao que se pode escutar os gritos ao fundo do vídeo”.
Em nota, a Uber lamentou o caso e considerou inaceitável o comportamento do motorista e da passageira. As contas foram suspensas enquanto é feita uma apuração. “Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados ou entenderem estar sendo vítimas de ações ilegais, como fraudes ou golpes”, diz o comunicado.
O motorista disse que está na Uber há dois anos e meio, mas há seis meses trabalha de forma fixa, por estar desempregado. Ele já teria tido outro problemas com passageiros que pedem para colocar o pagamento para a próxima corrida, o que é uma opção que nem sempre a plataforma aceita e o motorista pode ficar no prejuízo. Com informações do G1
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