As torcidas organizadas dos clubes Remo e Paysandu foram penalizadas com a suspensão por seis jogos, de acordo com uma decisão emitida após os incidentes ocorridos no último domingo (4), durante o jogo entre os dois times no Parazão 2024, realizado no estádio do Mangueirão, em Belém. Um comunicado da Polícia Militar, divulgado na terça-feira (6), determina a proibição de todos os materiais festivos associados às duas torcidas durante esse período.
Uma reunião envolvendo o Ministério Público Estadual, a Polícia Civil, a Secretaria de Inteligência e Análise Criminal, e a Polícia Militar do Pará, através do Departamento Geral de Operações, foi conduzida para analisar os relatos de confrontos entre as torcidas. O ofício destaca que as brigas ocorreram antes, durante e após o clássico entre Remo e Paysandu. Além disso, foram constatadas a presença de foragidos do sistema penitenciário, drogas, fogos de artifício e materiais de torcidas extintas pela justiça entre os membros das torcidas organizadas.
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O documento também menciona a morte do torcedor do Clube do Remo, Thiago Aryan Silva e Silva, de 33 anos, que foi vítima de espancamento durante um confronto entre as torcidas na Avenida Independência, entre a Rodovia Mário Covas e a Avenida Hélio Gueiros, no bairro do 40 Horas, em Ananindeua.
O comunicado informa aos clubes Remo e Paysandu que a punição será conforme o Art. 11 da Resolução nº 458/2023 do CONSEP, estabelecendo a proibição de utilização de todos os materiais festivos previstos no artigo 6° por até seis jogos. A reincidência será punida com o dobro da pena. Dessa forma, as torcidas organizadas estão proibidas de levar, nos próximos seis jogos, faixas, bonés, shorts, calças, agasalhos, camisas e itens similares com o nome das torcidas; balões, bexigas ou itens similares; bandeiras de 4×4 metros com bambu; bateria e instrumentos musicais; e papel picado acondicionado em sacolas.
