Servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) realizaram um protesto em busca de uma definição do governador Helder Barbalho (MDB), sobre a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCR). O ato ocorreu em frente à sede do órgão, localizada na Avenida Magalhães Barata, em São Brás, e seguiu em caminhada até a sede da Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad), situada na Avenida Visconde de Souza Franco, no Reduto.
Os servidores pedem reconhecimento e valorização dos servidores ambientais, além de melhores condições de trabalho.
“Esse é um momento crucial, pois o técnico da Secretaria de Planejamento e Administração já concluiu a análise e ele está esperando ordem de ir para a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) ou não, o que depende de orçamento e orçamento sabemos que tem, ou do governo mobilizar recursos. Temos que pressionar para votação na Alepa em agosto e implantação ainda este ano”, explica Ernildo Serafim, servidor efetivo da Semas.
Os manifestantes destacam ainda que o Pará é o único estado da Região Norte cujo órgão ambiental não possui um PCCR estruturado. Além disso, os trabalhadores ressaltam que o salário-base e a remuneração da Semas são os menores entre os órgãos ambientais do país, mesmo o estado sendo a maior potência econômica e ambiental da Região Norte, além de Belém ser sede da COP-30.
“Enquanto o governador busca protagonismo ambiental, da bioeconomia e do mercado de carbono no Brasil e no mundo, nós servidores estamos sendo ignorados. O secretário de Meio Ambiente e o governador nunca sentaram para conversar com a categoria”, desabafou Serafim.
Em resposta às reivindicações, a Semas, liderada por Mauro O’de Almeida, informou que continua trabalhando na estruturação do PCCR e que o processo está em tramitação na gestão estadual. Já a Seplad, chefiada atualmente por Renata Coelho, afirmou que o estudo do PCCR da Semas está em andamento.