Os ex-policiais federais Pedro Alexandre de Sousa Gonçalves e Francisco Aurélio Alves de Oliveira foram condenados a 33 anos de reclusão a serem cumpridos no regime fechado em um dos estabelecimentos penais da Região Metropolitana de Belém.
Eles foram julgados pelo Tribunal do Júri de Rio Maria, presidido pelo juiz Edivaldo Saldanha Sousa, pelo crime de homicídio qualificado praticado contra Weder Alves da Silva, e de tentativa de homicídio, contra José Oliveira Pereira Alves, Pedro Pereira dos Santos e Romildo dos Santos Luz.
O crime ocorreu em janeiro de 2001, quando os dois policiais atiraram nas vítimas em via pública, no centro da cidade. O processo permaneceu em compasso de espera, pois aguardava a preparação para julgamento em plenário, por força de interposição de recurso em sentido estrito da decisão de pronúncia em 10 dezembro de 2015, cujo acórdão negou provimento.
Não foi conhecido o correspondente recurso especial, em 15 de dezembro de 2017, pelo Superior Tribunal de Justiça, e preclusa a decisão de pronúncia em 7 de fevereiro de 2018. Com isso, foi designada data para reunião do colegiado popular, todavia, suspensa, em razão do pedido de desaforamento. Indeferido o incidente mencionado, foi agendada nova data para sessão do Tribunal do Júri.
A sessão teve início às 8h30 do dia 29 de outubro último e foi encerrada às 8h30 do dia, sendo uma das mais longas da história da Comarca. Antes de iniciar a sessão, a área externa do prédio foi ocupada por várias faixas. Sob comoção popular, familiares e amigos vestiram camisetas com a foto da vítima estampada.
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