Rebeca Andrade, a estrela brasileira da ginástica que brilhou em Tóquio, está de volta aos holofotes, desta vez com um objetivo ainda mais ambicioso. Prometendo fazer história novamente, Rebeca foi vista em um vídeo recente do Time Brasil praticando um salto inédito para as Olimpíadas de Paris. O movimento em questão? O temido e nunca antes executado Triplo Twist Yurchenko, ou TTY.
Este salto, considerado de alta complexidade, envolve três piruetas no ar após o impulso do cavalo de salto. Até o momento, nenhum ginasta conseguiu realizar o TTY sem falhas, o que o torna uma das manobras mais desafiadoras no mundo da ginástica artística. Por ser um movimento inédito, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) ainda não incluiu a nota de saída do salto em seu código de pontuações. No entanto, especula-se que o TTY, uma evolução do Amanar (nota de dificuldade 5,4), deve receber uma nota D de dificuldade, com um valor de saída de 5,8.
Se Rebeca conseguir executar o TTY com perfeição nas Olimpíadas, seu nome será imortalizado no código de pontuações da FIG, atribuindo-lhe um lugar de destaque na história da ginástica.
Em Paris, Rebeca Andrade não é apenas uma competidora; ela é a grande favorita na prova de salto, disputando o ouro com a lendária Simone Biles, o maior nome da ginástica artística mundial. Nas competições recentes, Rebeca tem impressionado com seus saltos Amanar e Cheng, com notas de partida de 5,4 e 5,6, respectivamente.
Com a possível inclusão do TTY em sua rotina, Rebeca pode elevar ainda mais o nível de dificuldade e valor de partida de um de seus saltos, aumentando suas chances de conquistar a medalha de ouro em uma disputa acirrada com Biles. Nas Olimpíadas, Simone Biles deve competir com o Biles II, um Yurchenko com duplo twist carpado, avaliado com uma nota de dificuldade de 6,4.
Paris está prestes a testemunhar um confronto épico entre duas gigantes da ginástica. Enquanto o mundo observa, Rebeca Andrade continua a se preparar intensamente, determinada a escrever um novo capítulo na história olímpica. Se o TTY se tornar realidade, não será apenas um salto, mas um marco que solidificará ainda mais o legado de Rebeca na ginástica artística.