Durante os Jogos Olímpicos de Paris, o judoca Akil Gjakova, do Kosovo, derrotou o brasileiro Daniel Cargnin na primeira rodada da categoria até 73 kg, aplicando dois waza-ari. No entanto, o atleta de 28 anos enfrenta sérios problemas legais em seu país natal, onde possui um mandado de prisão em aberto desde abril por acusações de violência doméstica. Esse cenário poderia resultar em sua prisão ao retornar ao Kosovo.
Akil Gjakova, atualmente o 17º colocado no ranking mundial de sua categoria, não conseguiu conquistar uma medalha, perdendo a disputa pelo bronze para o japonês Soichi Hashimoto. A situação de Gjakova tem gerado grande repercussão, tanto dentro quanto fora dos tatames.
A Federação de Judô de Kosovo divulgou uma nota oficial expressando sua confiança na inocência de Gjakova e afirmando que ele se entregará às autoridades assim que retornar ao país. “Acreditamos na inocência de Akil e desejamos que as autoridades judiciais esclareçam o caso o mais rapidamente possível”, disse a federação.
Apesar do apoio da federação, a situação de Gjakova lança uma sombra sobre sua participação nos Jogos Olímpicos. A notícia do mandado de prisão em aberto não só atraiu a atenção da mídia internacional, mas também colocou em foco as complexas questões que os atletas podem enfrentar fora de suas carreiras esportivas.
Os fãs de judô e os seguidores de Gjakova agora aguardam ansiosamente por mais detalhes e desdobramentos desse caso, enquanto o atleta se prepara para enfrentar um desafio que vai além dos tatames.