Alberto Bararua de Alcântara, o “Beto Bararua”, morreu ontem, 8, em uma penitenciária federal de Mossoró (RN). Ele é apontado como número 1 de uma grande facção criminosa que tem atuação no Pará, o Comando Vermelho (CV), que nasceu nos morros cariocas e se espalhou pelo país.
O Ver-o-Fato telefonou para o presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) e a direção confirmou a morte do líder do CV, dizendo que ele faleceu por “causas naturais”.
Por conta dessa morte, segundo informações que circulam nas redes sociais, haveria uma homenagem marcada para as 20 horas de ontem. Fogos de artifício seriam usados por adeptos da facção para lembrar seu ídolo.
De fato, foi constatado muitos fogos, no horário marcado, em bairros como Cabanagem, Guamá e Condor. A barulheira causou surpresa aos moradores que em seguida viram uma intensa movimentação de carros da PM, prevendo uma noite complicada.
De acordo com “circular” distribuída pela organização criminosa, “Beto Bararua” “veio a falecer com problemas de saúde dentro de uma unidade prisional”. Na “circular”, divulgada nas redes sociais, o CV Pará avisa a “todos do crime em geral do estado do Pará, que hoje tivemos uma grande perca (SIC) dentro de nossa família”.
Mais adiante, ela convida a “soltar fogos em memória do nosso irmão, que deixou seu legado aqui na terra e toda a sua caminhada foi um espelho para nós”.
Na Pratinha, próximo na divisa com o Tapanã, uma dessas supostas homenagens foi desmobilizada pela Polícia Militar.
Veja a seguir o vídeo do momento em que os policiais encontram os fogos:
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