Mais um caso de estupro de vulnerável está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), em Marabá. Desta vez, o acusado é primo da vítima, uma criança de apenas 12 anos de idade.
O estupro ocorreu no Núcleo São Félix, em um matagal, de onde a menina só saiu com ajuda de populares. Talvez teria sido assassinada, não fosse a ação de pessoas que flagraram o ato criminoso.
A reportagem conversou com o pai da vítima. Ele contou que a família estava reunida e o acusado bebia com seus irmãos. Em determinado momento, a menina disse que queira comprar um lanche. O acusado, então, se prontificou a levá-la, porque precisava comprar um gelo.
Desse modo, o pai da mocinha permitiu que seu primo a levasse de moto. “Ele é meu sobrinho, conheço desde criança… Eu confiei”, relata.
Momentos depois ele já foi avisado pela polícia de que sua filha estava sendo estuprada em um matagal e que gritou pedindo socorro, momento em que foi socorrida por pessoas que estavam nas proximidades, enquanto o acusado fugiu.
Havia no local onde ela foi estuprada um caibro, o que levou muitas pessoas a crerem que o maníaco iria usar para matar a vítima, a fim de que ela não conseguisse provar que ele foi o autor do estupro. Mas isso é objeto para o inquérito que investigará o caso.
O concreto mesmo é que o acusado foi preso em flagrante e entregue pela Polícia Militar à DEAM, para tomar conta do caso.
Quanto à família da vítima, todos estão arrasados com essa tragédia repugnante: “Nesse momento, como pai, eu me sinto muito mal. Eu só consigo imaginar o sofrimento que a minha filha passou nas mãos desse cara”.
Para tornar o caso ainda mais emblemático, o pai da vítima revelou que anos atrás este mesmo indivíduo foi acusado de outro estupro, mas na época ninguém da família acreditou e eles constituíram um advogado para livrá-lo da cadeia. Inclusive, o pai da garota estuprada foi um dos que pagou. “Eu paguei até advogado”, afirma. Fonte: Correio, o Portal de Carajás.