Uma ossada humana encontrada no início desta semana, em Altamira, na região do Xingu, sudoeste paraense, foi parcialmente identificada pela Polícia Civil, por meio da roupa encontrada junto aos restos mortais.
Segundo a PC, trata-se de uma mulher que vivia em situação de rua, perambulando pelas imediações do terminal rodoviário municipal, que foi vítima de homicídio. Ela era conhecida como “Cocota”, não teria parentes na cidade e aparentava ter entre 30 e 40 anos.
A Polícia Científica constatou que o corpo decomposto da mulher estava com as mãos e os pés amarrados e apresentava perfurações na cabeça provavelmente provocadas por bala. Devido ao estado de decomposição do corpo,a perícia não conseguiu descobrir se a mulher foi torturada antes de ser morta.
A ossada foi encontrada por populares no início da tarde de domingo (5), jogada em um matagal, no ramal Novo Xingu, na zona rural de Altamira.
Na tarde de segunda-feira (6), através da roupa encontrada junto à ossada, a polícia concluiu que se tratava de “Cocota”. Até o momento, ninguém apareceu no Instituto Médico Legal da cidade para reclamar o corpo.
A mulher estaria desaparecida dos locais que frequentava havia mais de um mês, mas como estava em situação de rua e aparentemente não tinha familiares na cidade, ninguém deu pela falta dela e nenhum boletim de ocorrência foi registrado.
Agora, um inquérito policial foi aberto pela Delegacia de Homicídios de Altamira para investigar as circunstâncias da morte da mulher, tentar descobrir a verdadeira identidade da vítima e, quem sabe, localizar e prender o assassino ou assassinos.