Na noite de segunda-feira (14), no bairro do Guamá, em Belém, foi descoberto do corpo de John Kenedy Gomes Maia, de 46 anos, dentro de sua residência na passagem Tucunduba 1. A vítima foi encontrada com um saco na cabeça, e a polícia suspeita que tenha sido vítima de asfixia. John não apresentava marcas de tiros ou facadas, e o local não indicava sinais de luta.
De acordo com a Polícia Militar, que inicialmente atendeu à ocorrência, próximo ao corpo de John estavam vários travesseiros, levantando a possibilidade de que a vítima tenha sido sufocada. A família deu falta de um aparelho celular da vítima e foi relatado, também, que ele era homossexual. Esses detalhes levaram a polícia a considerar a hipótese de que o crime possa ter sido cometido por alguém com quem John manteve relações sexuais.
John Kenedy tinha antecedentes criminais e estava respondendo em liberdade por estupro de vulnerável. Ele dividia a casa onde foi encontrado com sua mãe, que estava fora da cidade nos últimos dias. Preocupados com o desaparecimento de John, familiares decidiram verificar sua residência, onde encontraram o corpo no chão.
A Polícia Militar foi acionada e constatou o fato e, inicialmente, avaliou que o cadáver estava em estado de decomposição, sugerindo que o crime poderia ter ocorrido há pelo menos dois dias. No entanto, essa versão não foi confirmada pela Polícia Científica do Pará. Peritos analisaram o corpo e o removeram para o Instituto Médico Legal (IML), onde serão realizados exames para determinar com precisão a causa da morte e as circunstâncias que a envolveram.
Um perito da Polícia Científica, revelou que o cadáver não apresentava ferimentos característicos de luta ou briga, corroborando com a suspeita de asfixia mecânica. Ele acrescentou que o estado do corpo indicava que o tempo desde a morte era de cerca de três horas, contrapondo a avaliação inicial da PM sobre a decomposição e o tempo da morte de John Kenedy.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil será responsável pela investigação do caso, visando esclarecer as circunstâncias e identificar a autoria do crime. Quem puder colaborar com qualquer informação sobre mais esse crime pode ligar para o Disque Denúncia, número 181. O anonimato das informações é garantido.
Do Ver-o-Fato com informações de O Liberal.