Uma brasileira foi detida no Aeroporto Internacional de Bogotá, na Colômbia, ao tentar deixar o país com 130 sapos venenosos na bagagem. Os animais são de uma espécie ameaçada de extinção e estavam escondidos em pequenos potes.
A brasileira de 36 anos, que não teve a identidade revelada, alegou que os sapos foram dados a ela como presente. Ela viajaria para o Panamá e depois seguiria para São Paulo com os animais. Ela foi presa no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, na segunda-feira (29).
De acordo com a polícia, os sapos estavam sendo transportados dentro de potes de filme fotográfico por uma cidadã brasileira que estava viajando para São Paulo com escala no Panamá.
Após análise dos animais, as autoridades informaram que os sapos estavam desidratados e estressados. De acordo com a Polícia Nacional, há colecionadores que pagam até US$ 1.000 (cerca de R$ 4.940) por cada rã.
A polícia informou ao jornal colombiano Caracol que os sapos, considerados os mais venenosos do mundo, são de uma espécie ameaçada de extinção e foram encaminhados ao veterinário para receberem os cuidados necessários. Segundo a secretária do meio ambiente de Bogotá, Adriana Soto, os sapos foram extraídos de uma comunidade chamada Nariño, a 830 quilômetros de Bogotá. animais “estavam a poucas horas de morrer”.
“A Secretaria do Meio Ambiente, em colaboração com a polícia do aeroporto, apreendeu 130 sapos venenosos de uma cidadã brasileira que viajava para São Paulo via Panamá. Esses sapos eram originalmente provenientes de Nariño. A cidadã brasileira afirmou que havia ganhado os sapos de uma comunidade local”, afirmou Adriana.
Ao jornal BBC, a secretária disse que a multa por posse dos sapos pode chegar a US$ 14.300 (aproximadamente R$ 70.619). Segundo a Polícia, a brasileira foi deixada à disposição da Procuradoria-Geral da República e os animais foram entregues à Secretaria Distrital do Meio Ambiente de Bogotá para posteriormente ficarem sob o controle do cidadão do Centro de Atenção e Avaliação da Flora e Fauna Silvestres. Do Ver-o-Fato com informações da Reuters e G1