Um fonte de recursos importante para as prefeituras, nesta época de vacas magras nas finanças, não está sendo explorada. Seja por falta de informação, ou mesmo desinteresse. Caso essa fonte fosse explorada, os municípios da Amazônia poderiam arrecadar até seis vezes mais impostos sobre propriedades rurais.
Bastaria que o preço do mercado das terras da região fosse levado em conta para calcular e atualizar a cobrança. Segundo um estudo inédito do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), hoje o Imposto Territorial Rural (ITR) – espécie de IPTU do campo – gera cerca de R$ 240 milhões ao ano nos nove estados da Amazônia Legal.
O montante, porém, poderia chegar a R$ 1,5 bilhão nessa área, o mesmo valor arrecadado hoje no país inteiro com esse tributo. A estimativa leva em conta que, em 2003, uma emenda constitucional permitiu que 100% desse imposto, que é federal, fosse repassado aos municípios.
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