Maria Amélia Leal Lucena, de 89 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (19) na comunidade quilombola do Barro Alto, em Salvaterra, no arquipélago do Marajó. O corpo apresentava ferimentos e sinais de estupro. O autor do crime é Marcio Gonçalves Lima, apelidado de “Cavalo”, de 45 anos.
A Polícia Militar fez intensas buscas durante todo o dia de ontem (19), contando com a ajuda de populares que estavam indignados com o crime. A comoção foi ainda maior porque informações apontam que a vítima ainda ajudava e dava abrigo ao seu assassino.
Ele foi preso durante a noite, em uma área de mata, mas chegou a ficar escondido na casa de parentes, que prometeram denunciá-lo. Moradores da cidade chegaram a cercar a Delegacia, prometendo linchamento, o que fez a polícia se reforçar no local e proteger o prédio. Ao sair da viatura, populares gritavam: “assassino”, “vai morrer”…
Na delegacia, Márcio confessou o crime e justificou que estava alcoolizado. Perguntado se havia estuprado a idosa, ele disse: “eu matei, mas não sacaneei com ela”.
Ainda durante a noite, o autor do crime foi transferido para a cidade de Soure, já que havia o temor de populares invadirem a delegacia. Moradores chegaram a cercar o barco, mas a polícia militar fez um cordão de isolamento.
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