A jornalista especializada em meteorologia, Marisol Dovala, chamou atenção nas redes sociais durante sua cobertura do furacão Milton, que atingiu a Flórida (EUA) na noite de quarta-feira (9). Dovala, de 31 anos, fazia sua participação ao vivo no noticiário da TV Pacífico (TVP), de Culiacán, no México, quando foi criticada por usar um vestido curto enquanto detalhava informações sobre o fenômeno natural devastador.
Um vídeo da transmissão foi compartilhado no X (antigo Twitter), gerando um intenso debate entre os internautas. “Alguém pode me explicar a notícia? Já vi dez vezes e ainda não entendo”, ironizou um usuário, enquanto outro comentou: “Os homens devem estar mais focados nela do que no boletim meteorológico”. Algumas pessoas trataram o assunto com humor, como o internauta que brincou: “Que canal é esse? Eu tenho que acompanhar aquele furacão”.
Entretanto, houve também críticas à abordagem. “É um tema sério. Espero que a cobertura seja útil para as pessoas afetadas”, escreveu um usuário que desaprovou a atenção dada à vestimenta de Marisol. Outro comentário mais incisivo destacou: “Os mais desmiolados preferem focar a atenção na aparência física da mulher ao invés de se preocupar com o que é realmente sério”.
A escolha de roupas mais justas e curtas não é uma novidade para os telespectadores que acompanham o trabalho da jornalista. Em suas redes sociais, Marisol frequentemente compartilha imagens de suas participações no noticiário meteorológico da TVP, parte do grupo TelevisaUnivision, usando trajes semelhantes. A combinação de sua experiência em meteorologia e estilo de apresentação tem sido uma marca pessoal, mas também objeto de polêmicas recorrentes.
Enquanto muitos defendem que o foco deve estar nas informações sobre o furacão e suas consequências, a repercussão da vestimenta de Marisol Dovala reflete questões mais amplas sobre a objetificação feminina e a forma como as mulheres são tratadas na mídia, especialmente em momentos de alta tensão, como a cobertura de desastres naturais.
O furacão Milton, que motivou a cobertura, trouxe grandes preocupações para a Flórida, sendo classificado como de alto potencial destrutivo. O fenômeno deixou autoridades em alerta máximo, e os boletins meteorológicos continuam sendo essenciais para a segurança da população local.