No caminho para o Clube de Tiro de Belém (CTB), localizado na Estrada de Mosqueiro, um homem foi parado por uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na abordagem foi constatado que ele possuía uma arma de fogo, pois exerce atividade de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
Porém, diz que mesmo apresentando toda a documentação, foi tratado de maneira desrespeitosa por um agente da PRF, além de ter a arma apreendida e ser conduzido até uma delegacia. Parte da abordagem foi registrada em vídeo.
No vídeo é possível ver o momento que o agente, ainda não identificado, diz: “cala a boca porque eu sou polícia”. O homem está cercado de agentes e uma pessoa que o acompanha suspeita que ele pode estar sendo acuado. Uma mulher chega mais próximo e começa a gravar a abordagem, também questionando o comportamento do agente.
Através das redes sociais, ele diz que comunicou ao agente o amparo legal para se trafegar com arma de fogo enquanto estiver em deslocamento para atividades relacionada com o CAC. Porém, diz que na delegacia tentaram o induzir a dizer que estava fora do trajeto do CTB.
Na delegacia ele diz que ficou esperando por horas até a chegada do delegado, mas foi comunicado pelo escrivão que já estava enquadrado por porte ilegal de arma, mesmo sem ter sido ouvido.
Ainda segundo ele, o delegado chegou e disse que ele estava preso, pois acataria o depoimento do agente da PRF por ter sido o primeiro a ser apresentado. Mesmo questionando, Osmarino teve que pagar um salário mínimo como fiança, além da arma apreendida e alvo de inquérito policial.
No relato postado na rede social, finaliza dizendo que a prisão “significa que nós CACs estamos à mercê de qualquer juízo de valor, mesmo sem provas, que um agente de segurança pública pode ter com relação a nossa categoria”.
Veja o vídeo: