Como foi noticiado pelo Ver-o-Fato, a polícia apontou que quatro pessoas estariam envolvidas no crime, sendo que três são agentes de segurança pública: o guarda municipal Antenor Chagas da Cunha; o policial civil Antonio Carlos Ferreira Pantoja; o policial militar Diego Dias Souza – que está foragido -; além de Charles Alcides Vaz.
O caso envolve um empresário do ramo de açaí brutalmente assassinado a tiros na rua Bom Jesus, no bairro da Campina, em Icoaraci. Edilson do Rego Parede, de 46 anos, foi surpreendido no momento em que chegava no seu estabelecimento.
Novas informações mostram que os quatro suspeitos foram pegos momentos depois do crime na Av. Arthur Bernardes por meio do motopatrulhamento da polícia. Na abordagem foi encontrado diversos materiais militares, armas e carregadores balísticos.
No interior do veículo HB20 estavam os quatro suspeitos do crime contra o empresário – inclusive o militar Diego, conhecido por CB Souza, que está foragido. Detalhe: ele conseguiu fugir com ajuda da viatura da Polícia Militar de número 2409. O suspeito estava na viatura pela Av. Augusto Montenegro quando foi colocado – inacreditavelmente – no carro de um homem identificado como Marcelo da Sucata, que é um dos possíveis mandantes do crime. Desse modo, CB Souza, segundo uma fonte, fugiu do flagrante delito.
Segundo informações, o crime teria pelo menos dois mandantes: Marcelo da Sucata e Fábio Vipcell. A disputa pelo mercado de contrabando de cigarros seria a motivação principal. Além de auxiliar na fuga de um dos suspeitos, eles foram vistos na Orla de Icoaraci, aguardando o desfecho do crime.
Da pesada
Marcelo da Sucata tem uma ampla ficha criminal com envolvimento em diversos tipos de contrabando advindos do Suriname, sendo também conhecido por ter sua própria milícia. Junto de Fábio Vipcell, eles têm possuem frotas de barcos cargueiros que fazem o transporte de contrabando.
Marcelo também teria participado de chacina no bairro da Condor e teria envolvimento na morte de um policial militar. Ele foi preso ano passado no Ceará, acusado de chefiar um grupo de extermínio em Belém, com seis mortes sob investigação.
Segundo informações repassadas ao Ver-o-Fato, Marcelo tem um mandado de prisão em aberto e já teria sua residência localizada mas, estranhamente, as autoridades não o prendem. “O que está havendo?”, questiona um policial.


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