A Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, na Grande Fortaleza, foi palco de mais uma fuga de um detento condenado por crime grave. Nilson Reis Feitosa, condenado por estupro e assassinato, escapou na sexta-feira, 8, das garras da justiça, ressaltando falhas na segurança do sistema prisional ou possíveis casos de conivência.
Nilson Reis é conhecido por um dos crimes mais hediondos da região. Ele foi condenado pelo assassinato da estudante de medicina Tallyne Teles, ocorrido em 2009, na cidade de Teresina. O corpo da vítima foi encontrado com dois tiros na cabeça em um matagal na cidade de Buriti dos Lopes, distante 281 km da capital do Piauí.
O criminoso, sentenciado a 30 anos de prisão pelo homicídio da estudante, é descrito como um indivíduo de extrema periculosidade, com um histórico extenso de crimes. Além do assassinato de Tallyne Teles, Reis foi condenado por uma série de delitos, incluindo estupros, sequestros e roubos a carros-fortes, tanto no Piauí quanto no Ceará.
Sua prisão, ocorrida após um tiroteio com a polícia, não foi suficiente para garantir a segurança da população. A fuga de um criminoso com esse perfil reacende debates sobre a eficácia das medidas de segurança nas penitenciárias brasileiras, bem como sobre a possível cumplicidade de agentes penitenciários ou falhas no sistema de monitoramento.
Em resposta ao incidente, a Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará afirmou estar mobilizada para recapturar o detento, empregando equipes de busca e contando com o apoio das forças de segurança do estado. Contudo, a fuga de Nilson Reis Feitosa levanta sérias preocupações sobre a capacidade do sistema prisional em conter indivíduos de alto risco e manter a segurança da sociedade.