Boa parte do povo brasileiro – e o paraense não foge à regra – tem o hábito de minimizar tragédias e até ridicularizá-las, transformando-as em piadas. Não leva nada a sério. A não ser quando a desgraça alheia – da qual ele tanto ri – atinge-o diretamente.
É quando ele, de espectador distanciado e alienado do problema, passa a personagem único do próprio drama da vida real que tanto subestimou.
O que está ocorrendo com relação ao Covid-19, quando muita gente está dentro de casa, cumprindo as regras do isolamento social compulsório, enquanto parte dessa mesma população frequenta ruas, feiras livres, bares e até festas, principalmente em bairros mais afastados, como se a pandemia sequer existisse, é a demonstração cabal de que as autoridades precisam agir com mais rigor antes que seja tarde.
Nesta manhã de segunda-feira, enquanto a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) divulgava novo boletim sobre o avanço do coronavírus no estado, já com com 102 casos e duas mortes, na página da própria Sespa no Facebook, manifestações de descontentamento dos internautas com o comportamento desleixado de parte da população com a própria saúde dominavam os comentários.
Há relatos de famílias inteiras nas ruas, inclusive com crianças, idosos e jovens. Além disso, bares lotados, aglomerações por todo canto, até em ônibus.
Veja algumas manifestações:
Jose Luiz Reis de Sousa Eu sinceramente espero que o governo faça alguma coisa nas feiras das periferia de Belém. Porque as coisas estão piorando. TUDO está Funcionando nas feiras: salões,sapatarias,lojas de confecções,bares tudo esta funcionando! Absolutamente TUDO! Façam algum tipo de fiscalização governador! Aplique multas. Alguma coisa precisasse fazer!
Thamy Favacho Galera independente se está no grupo de risco ou não , simplesmente foi uma vida que se foi por conta de muitos que não respeitaram o isolamento.
Lana Torres Sei que ñ pode dar muitos detalhes sobre os casos positivos, mas poderia colocar o número de infectados por bairros e quantos internados e qtos na UTI . Pode ser uma maneira das pessoas acreditarem
Dora Cardoso Oh meu povo do Pará…não existe mais essa história de pessoas em risco, não cairão a ficha q esse vírus está pegando até criança…povo do Pará e hora de vcs acorda e se cuida. Pará simplesmente disparou na frente…Deus tenha misericórdia! Não é mais essa história de idosos e todos nós.
Shirlane Sousa Muito triste meu Deus, que Deus conforte o coração dos familiares 😥
O supermercado de Ananindeua meio a meio lotado desde o dia 31 lotado as pessoas levam crianças e tbm muitos idosos , tinha 2. 3 idosos da mesma família, povo ta brincando c coisa séria.
Elton Monteiro É galera se cuide , evite aglomerações pq Vai começar aparece mais casos de óbitos… o povo não está nem aí pra Covid-19 , só vai cair a ficha quando acontecer o contágio com alguém da família ou com si próprio.
” Que Deus nos proteja”.
Serginho Lima So existe quarentena pra trabalho pq todo mundo esta na rua , supermercados e etc..
Roberta Neves Aqui na minha rua estam como se nada estivesse acontecendo, festinhas em casa, arenas cheias.
Lilia Moraes Aqui em Ananindeua o povo estão levando a brincadeira, a feira super lotada e o prefeito nem aparece pra fazer alguma coisa. Lamentável.
Amanda Lima E o povo levando as coisas como se fosse uma brincadeira. No meu conjunto o povo tá saindo pra caminhar todos os dias. Todos lado a lado conversando.
Michael Amorim qual o bairro na concentração desses casos? Infelizmente a população não tá respeitando a saúde pública e principalmente o próximo. O alertar e quarentena só funcionou na primeira semana após anúncio do 1° caso e só vão respeitar a quarentena novamente quando o número de mortos começar a crescer.
Noith Estrelada 102 casos, tô nesse exato momento em um Icoaraci Almirante superlotado. O QUE O GOVERNO VAI FAZER PRA EVITAR QUE O TRANSPORTE PÚBLICO DEIXE DE SER FORTE ALIADO DO CORONA??????
Janete Miranda AQUI EM ÁGUAS LINDAS TAMBÉM TA TODO MUNDO NA RUA INFELIZMENTE
NA VDD O Q EU QUERIA ERA Q O GOVERNO DESSE ORDEM DRÁSTICAS DE UMA VEZ AI QUERIA VER DEUS Q ME PERDOE.
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