Bandidos da organização criminosa Comando Vermelho, que comanda o tráfico de drogas na Ilha de Breves, no Arquipélago do Marajó, executaram o pai de um policial militar, horas depois de um traficante ser morto em provável confronto com agentes da Polícia Civil.
Os fatos ocorreram no final da tarde e no final da noite de segunda-feira (6). De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil até o momento, o indivíduo Eriks Pinheiro de Azevedo, o “Kinho”, faccionado do Comando Vermelho, morreu em confronto com homens da Polícia Civil de Breves, durante uma operação de combate ao tráfico, por volta de 18 horas.
Logo depois da morte do suspeito, o pai de um policial militar, identificado como Veraldo Gomes dos Santos, o “Dequinho”, foi assassinado com um tiro na cabeça.
Segundo a Superintendência de Polícia Civil do Marajó Ocidental, Kinho era investigado por tráfico de drogas e também era acusado de extorquir moradores da cidade, para arrecadar dinheiro para o Comando Vermelho.
No final da tarde de segunda, o suspeito foi localizado na Rua Curralinho e teria reagido à ação dos investigadores, acabando por ser baleado. Kinho morreu quando era socorrido. A PC informou que o indivíduo respondia judicialmente por roubos majorados e tráfico de drogas.
Dentro da casa do suspeito, foram apreendidas a arma utilizada para disparar contra os policiais e drogas que seriam comercializadas.
Ainda conforme a PC, horas depois da morte de Kinho, por volta de 23h30, Dequinho foi assassinado dentro de sua borracharia, com um tiro na cabeça, por dois homens que estavam em uma motocicleta. Ele ainda chegou a socorrido, mas não resistiu.
A PC informou que Dequinho era pai de um policial militar e sofria ameaças por prestar serviço para a Polícia Militar e ter amizade com policiais. A borracharia fica próxima ao local onde Kinho morreu. A principal linha de investigação é vingança do Comando Vermelho.