O Instituto Nacional de Câncer divulgou no mês de fevereiro de 2023 a estimativa trienal de aproximadamente dois milhões de novos casos de câncer entre o período de 2023 a 2025. Essa estimativa gera uma expectativa anual de cerca de 700 mil casos para 2026. Em comparação com o ano de 2022, o aumento no número de casos de câncer no Brasil é de cerca de 10%.
Entre os tipos de câncer mais comuns no Brasil, está em primeiro lugar o câncer de pele não melanoma, que representa quase um terço de toda a incidência da doença no Brasil.
Se tratando de um problema de saúde pública, a busca por novos tratamentos e medicamentos, que podem impactar de maneira positiva o paciente com câncer, não para de crescer. Um levantamento da InterPlayers, hub de negócios de saúde e bem-estar, aponta que as vendas de medicamentos oncológicos aumentaram em 30% entre 2021 e 2022.
Um responsável direto pelo avanço dessas novas terapias é a pesquisa clínica. A participação em pesquisas clínicas proporciona aos pacientes com câncer uma oportunidade valiosa. Em certos casos, a participação em estudos clínicos se torna a única opção de tratamento viável, abrindo caminho para possibilidades que visam aprimorar a qualidade de vida do paciente e prolongar sua sobrevivência.
Pesquisa clínica e oncologia no Brasil
No mundo, a oncologia ocupa lugar de destaque ao falarmos de estudos clínicos. A área lidera o foco em pesquisas no planeta com cerca de 24% de todas as pesquisas clínicas conduzidas – de acordo com o Citeline, base global de estudos clínicos. Ao lado da infectologia – impulsionada pela pandemia – as duas áreas representaram em 2021 cerca de 40% dos estudos abertos.
Trazendo essa realidade para o cenário nacional, o Brasil enfrenta desafios. Dos 3.791 estudos que foram abertos em 2021, apenas 2% envolveram o país.
Apesar de ser um bom começo, mostra a necessidade de mais esforços no país para avançar na pesquisa clínica em câncer. Investir em infraestrutura, capacitar profissionais da saúde e conscientizar sobre a importância dos estudos são ações essenciais.
Atualmente, o Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO), localizado em Santo André, na Faculdade de Medicina do ABC – FMABC, conduz variados estudos clínicos oncológicos.
Muitas das medicações que há 15 anos atrás estavam em etapa investigacional, ou seja, ainda em estudo, hoje em dia fazem parte da rotina nos tratamentos oncológicos em consultórios e até mesmo no SUS, os quais são essenciais para a qualidade de vida de milhares de pacientes impactados por diversos tipos de câncer.
Mais tecnologia e saúde no tratamento oncológico
A oncologia chama a atenção de cada vez mais centros de pesquisa no país. É partindo dessas necessidades que o CEON+, clínica de tratamento oncológico com unidades em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano e Diadema, está desenvolvendo uma nova iniciativa dentro do setor.
Chamado de CEON+ Pesquisa, o projeto contará com profissionais com mais de 30 anos de experiência em oncologia, além de infraestrutura de ponta. A clínica recebeu recentemente a certificação ONA III, o mais alto padrão de reconhecimento oferecido pela Organização Nacional de Acreditação, responsável por avaliar e certificar instituições de saúde com base na excelência, na gestão e nos processos assistenciais.
A ideia é expandir os horizontes do tratamento por meio da pesquisa clínica, afirma o Dr. Daniel Cubero, Oncologista e Diretor Clínico do CEON+.
“O CEON+ Pesquisa surge da necessidade de criar novos caminhos dentro da oncologia. Precisamos ampliar a tecnologia, a qualidade de atendimento e o investimento no desenvolvimento da saúde do país. Existe uma gama de estudos disponíveis para serem conduzidos no país e o interesse da indústria farmacêutica favorece muito o público e o avanço científico”, explica Cubero. (Dino, divulgador de notícias)
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