Belém foi palco de inúmeras festas clandestinas que desobedecem o decreto estadual n°800, que proíbe eventos com mais de dez pessoas. O fato de estarmos em um momento grave da pandemia, com média de 3 mil mortos por dia, não assustou os jovens que se aglomeraram em diversos cantos da cidade..
Sem dúvida, parece que quanto mais gente morre com a Covid-19, enquanto outras centenas de pessoas sequer conseguem leitos nos hospitais para cuidar da doença, mais a turma dos sem noção, seja pobre ou rico, dança e se embriaga, arruma confusão, indiferente à pandemia e cuidados sanitários.
Logo pela manhã, no sábado, a Polícia Militar pegou mais de 100 pessoas fazendo uma festa regada a droga e bebida alcoólica em um sítio no Distrito de Outeiro. Também houve notícias de bares no bairro do Umarizal que organizaram festas escondidas das autoridades, além de encontro de muitos jovens na Praça Eduardo Angelim, na Sacramenta.
Houve quem não dispensasse nem a famosa Ilha do Combu. Uma festa foi organizada por lá a partir de um encontro de lanchas, contendo muita aglomeração, música alta e bebida. Nem a chegada da noite afastou os participantes que continuaram por lá, ostentando a festança nas redes sociais.
Coincidentemente, ontem completou um ano do caso em que centenas de jovens organizaram uma festa rave em um motel na Av. Mario Covas, em plena pandemia. O desrespeito e a falta de bom senso são atemporais.
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