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Fotos enviadas há pouco de moradores sobre vazamento de rejeitos de caulim |
Os problemas ambientais de Barcarena se agravam e este é o assunto do momento: além da contaminação provocada pelos rejeitos da Hydro – que agita o município, levando comunidades ao desespero, mais um vazamento é denunciado.
Desta vez, rejeitos de caulim, da empresa Imerys Rio Capim, foi despejado nos igarapés Maricá e Dendê. “Nós não sabemos mais o que fazer, estão nos matando por todos os lados”, desabafou dona “Socorro do Burajuba”, líder quilombola e presiodente da Cainquiama, entidade que congrega as 60 comunidades da região.
Moradores enviaram fotos dos rejeitos de caulim jogados nos dois igarapés. Equipes de ambientalistas, da OAB e da Câmara Federal – esta, criou uma comissão que investiga as bacias de rejeitos da Hydro – estão se deslocando para apurar a nova denúncia de moradores.
“A Imerys Rio Capim é velha poluidora e é uma das que não se importam com as nossas vidas”, afirmou dona Socorro. Segundo especialistas, o caulim é um minério que não é considerado tóxico.
No entanto, após o processamento do caulim, onde são acrescentados produtos químicos e processos físicos, o rejeito se torna tóxico com metais pesados como o bário e o ácido sulfúrico corrosivo. Esses, sim, prejudicam, e muito, a saúde das pessoas.
Fala, Imerys
Pessoas ligadas à empresa Imerys Rio Capim, dizendo ainda não poder confirmar o fato, alegam que uma tubulação na área da empresa teria rompido e lançado caulim nas águas dos igarapés.
O Ver-o-Fato aguarda uma posição da empresa para publicar a versão dela.
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