Durou apenas 48 horas. A Superliga da Europa terminou antes mesmo de começar. Após protestos de torcedores, dirigentes, jogadores e opinião pública em toda a Europa, este ambicioso projeto liderado por Florentino Pérez (presidente da Superliga e do Real Madrid) está suspenso.
A Liga comunica que vai “reconsiderar passos mais apropriados para reformular projeto”. Inicialmente o projeto contava com 12 participantes, são eles: Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Atlético de Madrid, Barcelona, Real Madrid, Inter de Milão, Juventus e Milan.
A debandada
A debandada começou pelos Ingleses, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham saíram de uma vez só e causou uma reação imediata nos mandatários da Superliga, que disse em nota: “Apesar da anunciada saída dos clubes ingleses, forçados a tomar tais decisões devido à pressão sobre eles, estamos convencidos de que nossa proposta está totalmente alinhada com as leis e regulamentos europeus, como foi demonstrado por uma decisão judicial para proteger a Superliga de ações de terceiros”.
Após o anuncio da saída dos ingleses, Atlétido de Madrid e os italianos, Inter de Milão, Juventus e Milan, também “pediram a conta” e anunciaram suas saídas. Já o espanhol Barcelona, único sobrevivente junto com o Real Madrid, só continua se os seus sócios aprovarem.
Realmente, a ganância dos grandes clubes pegou muito mal, e mostrou não só para a Europa, mas para o mundo todo, que a opinião popular e os torcedores, ainda é o que tem de mais força no futebol.
Abaixo o comunicado da Superliga na íntegra:
“A Superliga Europeia está convencida que o atual status quo do futebol europeu precisa mudar. Estamos propondo uma nova competição europeia porque o sistema existente não funciona. Nossa proposta se baseia em permitir o esporte a evoluir enquanto gera recursos e estabilidade para toda a pirâmide do futebol, incluindo ajuda para superar as dificuldades financeiras vividas por toda a comunidade do futebol na pandemia.Também proporcionaria pagamentos de solidariedade materialmente aprimorados a todos os interessados no futebol.
Apesar da anunciada saída dos clubes ingleses, forçados a tomar tais decisões devido à pressão sobre eles, estamos convencidos de que nossa proposta está totalmente alinhada com as leis e regulamentos europeus, como foi demonstrado por uma decisão judicial para proteger a Superliga de ações de terceiros.
Dadas as atuais circunstâncias, devemos reconsiderar os passos mais adequados para reformular o projeto, sempre tendo em mente o nosso objetivo de oferecer aos torcedores a melhor experiência possível e, ao mesmo tempo, valorizar os pagamentos solidários para toda a comunidade do futebol.”
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